Conheça o porta-aviões USS Gerald Ford, enviado por Trump ao Caribe
O secretário de Guerra dos EUA, Pete Hegseth, anunciou nesta quinta-feira (13) uma operação militar chamada ‘Lança do Sul’, que teria o objetivo de combater o que ele chamou de “narcoterroristas” e proteger o país das drogas.
✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
O local exato não foi informado, mas a operação será realizada com o Comando Militar Sul, que realiza operações no Caribe e na América Latina. Os EUA tem intensificado a presença de navios e aviões de guerra perto da costa da Venezuela, num movimento que o governo de Nicolás Maduro, em Caracas, considera preparatório para uma eventual invasão.
Initial plugin text
“Hoje, estou anunciando a Operação Lança do Sul”, disse Hegseth, em um post na rede social X.
“Liderada pela Força-Tarefa Conjunta Southern Spear e o Comando Militar do Sul, essa missão defende nossa pátria, remove narcoterroristas do nosso hemisfério e protege nossa pátria das drogas que estão matando nosso povo. O hemisfério Ocidental é a vizinhança da América – e nós o protegeremos.”
O Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, discursa com altos líderes militares na Base do Corpo de Fuzileiros Navais de Quantico
Andrew Harnik/Pool via REUTERS
Em janeiro, o Comando Sul havia anunciado uma operação também chamada Lança do Sul (Southern Spear, no original em inglês) em um comunicado em seu site. O texto faz referência à implantação de “sistemas robóticos autônomos para apoiar a detecção e o monitoramento do tráfico ilícito”.
Arsenal de guerra
Nesta semana, a Marina dos EUA anunciou que o maior porta-aviões do mundo, o USS Gerald R. Ford, chegou à área de operações da América Latina. Segundo os militares, o navio dará apoio a operações para “desmantelar organizações criminosas transnacionais”.
As embarcações e aeronaves do grupo de ataque do USS Gerald Ford se somam à já robusta presença militar dos Estados Unidos no mar do Caribe, composta por navios de guerra, jatos de combate, helicópteros de operações especiais e aviões bombardeiros.
Nos últimos dois meses, os EUA atacaram mais de 20 embarcações no Caribe e no Pacífico, em ações que deixaram mais de 70 mortos. Segundo o comando americano, os barcos pertenciam a organizações narcoterroristas.
Imagem mostra o presidente dos EUA, Donald Trump (E), em Washington, DC, em 9 de julho de 2025, e o presidente venezuelano, Nicolás Maduro (D), em Caracas, em 31 de julho de 2024.
AFP/Jim Watson
Os ataques começaram em setembro, dias depois de os EUA dobrarem para US$ 50 milhões a recompensa por informações que levem à prisão ou condenação do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e lançarem uma operação militar contra o narcotráfico no Caribe.
O governo americano acusa Maduro de liderar o Cartel de los Soles, grupo classificado como organização terrorista internacional. Nesse contexto, autoridades dos EUA afirmam que o presidente venezuelano pode ser considerado um alvo legítimo em ações contra cartéis.
A revista “The Atlantic” informou que Maduro estaria disposto a negociar sua saída do poder, desde que recebesse anistia e garantias de segurança para viver no exílio.
O secretário de Guerra dos EUA, Pete Hegseth, anunciou nesta quinta-feira (13) uma operação militar chamada ‘Lança do Sul’, que teria o objetivo de combater o que ele chamou de “narcoterroristas” e proteger o país das drogas.
✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
O local exato não foi informado, mas a operação será realizada com o Comando Militar Sul, que realiza operações no Caribe e na América Latina. Os EUA tem intensificado a presença de navios e aviões de guerra perto da costa da Venezuela, num movimento que o governo de Nicolás Maduro, em Caracas, considera preparatório para uma eventual invasão.
Initial plugin text
“Hoje, estou anunciando a Operação Lança do Sul”, disse Hegseth, em um post na rede social X.
“Liderada pela Força-Tarefa Conjunta Southern Spear e o Comando Militar do Sul, essa missão defende nossa pátria, remove narcoterroristas do nosso hemisfério e protege nossa pátria das drogas que estão matando nosso povo. O hemisfério Ocidental é a vizinhança da América – e nós o protegeremos.”
O Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, discursa com altos líderes militares na Base do Corpo de Fuzileiros Navais de Quantico
Andrew Harnik/Pool via REUTERS
Em janeiro, o Comando Sul havia anunciado uma operação também chamada Lança do Sul (Southern Spear, no original em inglês) em um comunicado em seu site. O texto faz referência à implantação de “sistemas robóticos autônomos para apoiar a detecção e o monitoramento do tráfico ilícito”.
Arsenal de guerra
Nesta semana, a Marina dos EUA anunciou que o maior porta-aviões do mundo, o USS Gerald R. Ford, chegou à área de operações da América Latina. Segundo os militares, o navio dará apoio a operações para “desmantelar organizações criminosas transnacionais”.
As embarcações e aeronaves do grupo de ataque do USS Gerald Ford se somam à já robusta presença militar dos Estados Unidos no mar do Caribe, composta por navios de guerra, jatos de combate, helicópteros de operações especiais e aviões bombardeiros.
Nos últimos dois meses, os EUA atacaram mais de 20 embarcações no Caribe e no Pacífico, em ações que deixaram mais de 70 mortos. Segundo o comando americano, os barcos pertenciam a organizações narcoterroristas.
Imagem mostra o presidente dos EUA, Donald Trump (E), em Washington, DC, em 9 de julho de 2025, e o presidente venezuelano, Nicolás Maduro (D), em Caracas, em 31 de julho de 2024.
AFP/Jim Watson
Os ataques começaram em setembro, dias depois de os EUA dobrarem para US$ 50 milhões a recompensa por informações que levem à prisão ou condenação do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e lançarem uma operação militar contra o narcotráfico no Caribe.
O governo americano acusa Maduro de liderar o Cartel de los Soles, grupo classificado como organização terrorista internacional. Nesse contexto, autoridades dos EUA afirmam que o presidente venezuelano pode ser considerado um alvo legítimo em ações contra cartéis.
A revista “The Atlantic” informou que Maduro estaria disposto a negociar sua saída do poder, desde que recebesse anistia e garantias de segurança para viver no exílio.
