O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio
REUTERS/Nathan Howard/Pool
A Secretaria de Estado dos EUA anunciou a assinatura de um acordo de cooperação do país com o Paraguai que prevê a presença de militares americanos, bem como funcionários civis do Departamento de Guerra posicionados no país da América do Sul.
“O Secretário de Estado Marco Rubio reuniu-se hoje com o Ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Rubén Ramírez Lezcano, para assinar um Acordo sobre o Estatuto das Forças entre os Estados Unidos e o Paraguai”, diz uma nota divulgada pelo governo dos EUA.
“O acordo histórico estabelece uma estrutura clara para a presença e as atividades de militares e civis do Departamento de Guerra dos EUA no Paraguai, facilitando o treinamento bilateral e multinacional, a assistência humanitária, a resposta a desastres e outros interesses de segurança compartilhados.”
“O acordo fortalece uma parceria de longa data e apoia nossas prioridades compartilhadas. Ambos os representantes expressaram confiança de que o acordo fortalecerá a soberania de ambos os países e aprimorará nossa cooperação para maior estabilidade e prosperidade na região”, afirma o comunicado.
O movimento condiz com a nova estratégia de política externa dos EUA, publicada no início do mês.
No documento, o governo de Donald Trump evidencia um maior foco militar na América Latina como parte de um “reajuste da presença militar global para enfrentar ameaças urgentes em nosso Hemisfério”.
A estratégia recupera elementos da Doutrina Monroe, que define a América Latina como uma área de influência e de interesse estratégico dos EUA. Mais de uma vez, integrantes do governo Trump se referiram ao continente como “nosso quintal”.
Chamado de Estratégia de Segurança Nacional, o documento norteia as políticas externas que serão tomadas por um governo para buscar a supremacia de seus interesses sobre os dos demais países. Publicada periodicamente por diversos países do mundo, esta é a primeira do segundo mandato de Donald Trump.
Segundo a estratégia, o governo Trump acredita que a influência de alguns países sobre a América Latina “será difícil de reverter”, porém os EUA vão apostar no aspecto que, muitas vezes, essa relação se dá mais pelo fator comercial que pelo alinhamento ideológico.
O documento delineia três elementos principais no realinhamento militar na região:
Uma presença mais adequada da Guarda Costeira e da Marinha para controlar as rotas marítimas, conter a migração ilegal e outras formas indesejadas de migração, reduzir o tráfico de pessoas e de drogas e controlar rotas de trânsito essenciais em situações de crise;
Empregos direcionados para proteger a fronteira e derrotar cartéis, incluindo, quando necessário, o uso de força letal para substituir a estratégia fracassada baseada apenas na aplicação da lei nas últimas décadas;
Estabelecer ou ampliar o acesso em locais de importância estratégica.
A nova estratégia de segurança nacional do segundo governo Trump busca uma correção de conduta em relação às gestões anteriores que, segundo o documento, procuraram a dominação global, sobrecarregaram o país e permitiram que aliados terceirizassem seus custos de defesa para os EUA.
REUTERS/Nathan Howard/Pool
A Secretaria de Estado dos EUA anunciou a assinatura de um acordo de cooperação do país com o Paraguai que prevê a presença de militares americanos, bem como funcionários civis do Departamento de Guerra posicionados no país da América do Sul.
“O Secretário de Estado Marco Rubio reuniu-se hoje com o Ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Rubén Ramírez Lezcano, para assinar um Acordo sobre o Estatuto das Forças entre os Estados Unidos e o Paraguai”, diz uma nota divulgada pelo governo dos EUA.
“O acordo histórico estabelece uma estrutura clara para a presença e as atividades de militares e civis do Departamento de Guerra dos EUA no Paraguai, facilitando o treinamento bilateral e multinacional, a assistência humanitária, a resposta a desastres e outros interesses de segurança compartilhados.”
“O acordo fortalece uma parceria de longa data e apoia nossas prioridades compartilhadas. Ambos os representantes expressaram confiança de que o acordo fortalecerá a soberania de ambos os países e aprimorará nossa cooperação para maior estabilidade e prosperidade na região”, afirma o comunicado.
O movimento condiz com a nova estratégia de política externa dos EUA, publicada no início do mês.
No documento, o governo de Donald Trump evidencia um maior foco militar na América Latina como parte de um “reajuste da presença militar global para enfrentar ameaças urgentes em nosso Hemisfério”.
A estratégia recupera elementos da Doutrina Monroe, que define a América Latina como uma área de influência e de interesse estratégico dos EUA. Mais de uma vez, integrantes do governo Trump se referiram ao continente como “nosso quintal”.
Chamado de Estratégia de Segurança Nacional, o documento norteia as políticas externas que serão tomadas por um governo para buscar a supremacia de seus interesses sobre os dos demais países. Publicada periodicamente por diversos países do mundo, esta é a primeira do segundo mandato de Donald Trump.
Segundo a estratégia, o governo Trump acredita que a influência de alguns países sobre a América Latina “será difícil de reverter”, porém os EUA vão apostar no aspecto que, muitas vezes, essa relação se dá mais pelo fator comercial que pelo alinhamento ideológico.
O documento delineia três elementos principais no realinhamento militar na região:
Uma presença mais adequada da Guarda Costeira e da Marinha para controlar as rotas marítimas, conter a migração ilegal e outras formas indesejadas de migração, reduzir o tráfico de pessoas e de drogas e controlar rotas de trânsito essenciais em situações de crise;
Empregos direcionados para proteger a fronteira e derrotar cartéis, incluindo, quando necessário, o uso de força letal para substituir a estratégia fracassada baseada apenas na aplicação da lei nas últimas décadas;
Estabelecer ou ampliar o acesso em locais de importância estratégica.
A nova estratégia de segurança nacional do segundo governo Trump busca uma correção de conduta em relação às gestões anteriores que, segundo o documento, procuraram a dominação global, sobrecarregaram o país e permitiram que aliados terceirizassem seus custos de defesa para os EUA.
