VÍDEO mostra momento em que Charlie Kirk é baleado durante evento em universidade nos EUA
Um novo vídeo divulgado pela Reuters mostra o momento em que o ativista Charlie Kirk foi baleado durante evento em uma universidade de Utah nesta quarta-feira (10). A imagem foi congelada. Veja no vídeo acima.
➡️ As imagens disponibilizadas pela agência Reuters mostram o momento em que Kirk discursava antes de ser atingido. A imagem foi congelada, mas é possível ouvir o disparo e as pessoas correndo.
➡️ Charlie Kirk teve papel central na mobilização do apoio jovem às campanhas do presidente Donald Trump à presidência dos EUA. Ele se apresentava como um defensor do movimento Make America Great Again (MAGA) (“Faça a América Grande Outra Vez”).
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Segundo a polícia, o disparo que matou Kirk partiu de uma longa distância e de um telhado. O ativista foi atingido no pescoço durante um evento na Universidade Utah Valley. Duas pessoas chegaram a ser detidas, mas foram liberadas pelas autoridades. O FBI investiga o caso e está à procura do atirador.
Em entrevista ao jornal “The New York Times”, o autor de um outro vídeo do momento do disparo, Tanner Maxwell, disse que a situação foi assustadora. Ele afirmou ainda que só percebeu que havia registrado alguém correndo no telhado do edifício horas depois, quando já estava em casa.
Segundo o “New York Times”, esse mesmo prédio foi apontado por um porta-voz da universidade como o local de onde o tiro foi disparado.
O jornal reportou ainda que outro vídeo que circula nas redes sociais, aparentemente, mostra o que seria uma pessoa deitada no telhado do mesmo edifício gravado por Maxwell. Ainda não está claro se a pessoa seria o atirador.
Mapa mostra local onde Charlie Kirk foi baleado
Arte g1
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A aparição de Kirk desta quarta-feira era a primeira de uma turnê que passaria por 15 instituições de ensino americanas.
Antes de ser baleado, Kirk estava sentado no que ele chama de mesa “me prove que estou errado” para responder às perguntas da plateia.
Nas imagens, Kirk aparece sentado em uma tenda, discursando para uma grande multidão ao ar livre, quando um barulho de tiro é ouvido. O ativista, então, tombou da cadeira. Ao perceber o ocorrido, várias pessoas correram.
Segundo a universidade, Kirk foi levado ao hospital por seguranças particulares e passou por uma cirurgia. Cerca de uma hora depois, o presidente dos EUA, Donald Trump, confirmou a morte do ativista em uma rede social.
A presença de Kirk na universidade dividiu opiniões. Uma petição online reuniu quase 1.000 assinaturas para que ele não fosse à instituição.
Apesar disso, a universidade manteve o evento, citando a Primeira Emenda e seu “compromisso com a liberdade de expressão, a investigação intelectual e o diálogo construtivo”.
Embora o motivo do ataque seja desconhecido, os EUA atravessam o período mais prolongado de violência política desde a década de 1970, segundo a Reuters. A agência documentou mais de 300 casos de atos violentos motivados politicamente desde que apoiadores de Trump atacaram o Capitólio, em 6 de janeiro de 2021.
Quem foi Charlie Kirk?
Charlie Kirk em evento em março de 2025
AP Photo/Jeffrey Phelps
Kirk era fundador do grupo estudantil conservador Turning Point USA e teve papel central na mobilização do apoio jovem a Trump nas campanhas presidenciais de 2016 e 2024. Seus eventos em universidades de todo o país costumavam atrair grandes multidões.
O Turning Point USA é uma organização sem fins lucrativos presente em mais de 3.500 escolas e universidades nos 50 estados americanos.
Em seus discursos, Kirk se apresentava como defensor de valores cristãos, do livre mercado e alinhado ao movimento Make America Great Again (MAGA) — ou “Faça a América Grande Outra Vez”. Ele também era defensor de armas, duvidava do aquecimento global e era crítico da esquerda.
Kirk começou a se interessar pelo conservadorismo ainda no ensino médio, quando descobriu Rush Limbaugh, considerado uma das principais vozes conservadoras do rádio. Aos 18 anos, após ser rejeitado pela Academia Militar de West Point, ele decidiu não cursar a universidade e fundou o Turning Point.
Em 2016, o Turning Point decidiu apoiar a candidatura de Donald Trump. Na época, Kirk passou a atuar como assessor pessoal de Donald Trump Jr., filho do atual presidente, integrando assim o círculo próximo da família Trump.
Após a vitória republicana nas eleições de 2016, Kirk se tornou presença constante na Casa Branca e ganhou destaque na mídia, envolvendo-se também em polêmicas. Durante a pandemia, o perfil dele no antigo Twitter foi suspenso por divulgar informações falsas sobre a Covid-19.
Em 2020, Kirk questionou o resultado das eleições que deram a vitória a Joe Biden sobre Trump. Em janeiro do ano seguinte, ele ajudou a enviar ônibus com manifestantes a Washington no mesmo dia da invasão do Capitólio. Apesar disso, não esteve entre os investigados.
Já em 2023, segundo a revista Newsweek, Kirk afirmou que valia a pena “arcar com o custo” de “algumas mortes” para manter o direito ao porte de armas de fogo nos EUA. A declaração foi feita uma semana após um tiroteio em uma escola que deixou seis mortos, incluindo crianças.
Enquanto isso, em universidades e escolas, Kirk influenciava pais e estudantes a denunciarem professores que, segundo ele, promoviam o “marxismo” e a “ideologia de gênero”.
Além do ativismo, Kirk era autor de livros como “Campus Battlefield” (“Campo de batalha no campus”, em tradução livre), “The MAGA Doctrine” (“A doutrina MAGA”) e “The College Scam: How America’s Universities Are Bankrupting and Brainwashing Away The Future Of America’s Youth” (“A enganação da faculdade: como as universidades dos EUA estão falindo e doutrinando o futuro da juventude”).
Ele também apresentava o programa de rádio The Charlie Kirk Show, transmitido nacionalmente, e mantinha um podcast de grande audiência. O público combinado de suas redes sociais ultrapassava 14 milhões de seguidores.
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Segundo a polícia, o disparo que matou Kirk partiu de uma longa distância e de um telhado. O ativista foi atingido no pescoço durante um evento na Universidade Utah Valley. Duas pessoas chegaram a ser detidas, mas foram liberadas pelas autoridades. O FBI investiga o caso e está à procura do atirador.
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Antes de ser baleado, Kirk estava sentado no que ele chama de mesa “me prove que estou errado” para responder às perguntas da plateia.
Nas imagens, Kirk aparece sentado em uma tenda, discursando para uma grande multidão ao ar livre, quando um barulho de tiro é ouvido. O ativista, então, tombou da cadeira. Ao perceber o ocorrido, várias pessoas correram.
Segundo a universidade, Kirk foi levado ao hospital por seguranças particulares e passou por uma cirurgia. Cerca de uma hora depois, o presidente dos EUA, Donald Trump, confirmou a morte do ativista em uma rede social.
A presença de Kirk na universidade dividiu opiniões. Uma petição online reuniu quase 1.000 assinaturas para que ele não fosse à instituição.
Apesar disso, a universidade manteve o evento, citando a Primeira Emenda e seu “compromisso com a liberdade de expressão, a investigação intelectual e o diálogo construtivo”.
Embora o motivo do ataque seja desconhecido, os EUA atravessam o período mais prolongado de violência política desde a década de 1970, segundo a Reuters. A agência documentou mais de 300 casos de atos violentos motivados politicamente desde que apoiadores de Trump atacaram o Capitólio, em 6 de janeiro de 2021.
Quem foi Charlie Kirk?
Charlie Kirk em evento em março de 2025
AP Photo/Jeffrey Phelps
Kirk era fundador do grupo estudantil conservador Turning Point USA e teve papel central na mobilização do apoio jovem a Trump nas campanhas presidenciais de 2016 e 2024. Seus eventos em universidades de todo o país costumavam atrair grandes multidões.
O Turning Point USA é uma organização sem fins lucrativos presente em mais de 3.500 escolas e universidades nos 50 estados americanos.
Em seus discursos, Kirk se apresentava como defensor de valores cristãos, do livre mercado e alinhado ao movimento Make America Great Again (MAGA) — ou “Faça a América Grande Outra Vez”. Ele também era defensor de armas, duvidava do aquecimento global e era crítico da esquerda.
Kirk começou a se interessar pelo conservadorismo ainda no ensino médio, quando descobriu Rush Limbaugh, considerado uma das principais vozes conservadoras do rádio. Aos 18 anos, após ser rejeitado pela Academia Militar de West Point, ele decidiu não cursar a universidade e fundou o Turning Point.
Em 2016, o Turning Point decidiu apoiar a candidatura de Donald Trump. Na época, Kirk passou a atuar como assessor pessoal de Donald Trump Jr., filho do atual presidente, integrando assim o círculo próximo da família Trump.
Após a vitória republicana nas eleições de 2016, Kirk se tornou presença constante na Casa Branca e ganhou destaque na mídia, envolvendo-se também em polêmicas. Durante a pandemia, o perfil dele no antigo Twitter foi suspenso por divulgar informações falsas sobre a Covid-19.
Em 2020, Kirk questionou o resultado das eleições que deram a vitória a Joe Biden sobre Trump. Em janeiro do ano seguinte, ele ajudou a enviar ônibus com manifestantes a Washington no mesmo dia da invasão do Capitólio. Apesar disso, não esteve entre os investigados.
Já em 2023, segundo a revista Newsweek, Kirk afirmou que valia a pena “arcar com o custo” de “algumas mortes” para manter o direito ao porte de armas de fogo nos EUA. A declaração foi feita uma semana após um tiroteio em uma escola que deixou seis mortos, incluindo crianças.
Enquanto isso, em universidades e escolas, Kirk influenciava pais e estudantes a denunciarem professores que, segundo ele, promoviam o “marxismo” e a “ideologia de gênero”.
Além do ativismo, Kirk era autor de livros como “Campus Battlefield” (“Campo de batalha no campus”, em tradução livre), “The MAGA Doctrine” (“A doutrina MAGA”) e “The College Scam: How America’s Universities Are Bankrupting and Brainwashing Away The Future Of America’s Youth” (“A enganação da faculdade: como as universidades dos EUA estão falindo e doutrinando o futuro da juventude”).
Ele também apresentava o programa de rádio The Charlie Kirk Show, transmitido nacionalmente, e mantinha um podcast de grande audiência. O público combinado de suas redes sociais ultrapassava 14 milhões de seguidores.
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