Bandeira dos Estados Unidos estilizada com conotação fúnebre colocada no Memorial do atentado do 11 de Setembro, onde as Torres Gêmeas estavam localizadas, em Nova York, em 10 de setembro de 2025.
AP Photo/Donald King
Um evento que marca os 24 anos do atentado do 11 de Setembro nesta quinta-feira (11), em Nova York, terá segurança reforçada por conta do assassinato do ativista de extrema direita Charlie Kirk, na quarta. A informação é da agência de notícias Associated Press.
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Autoridades e políticos do governo dos EUA e familiares das quase 3.000 vítimas do atentado se reunirão em Nova York em uma celebração para homenagear a memória dos mortos. A cerimônia ocorrerá no Memorial do 11 de Setembro, no local onde as Torres Gêmeas ficavam. O vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, estará presente com sua esposa, a vice-primeira-dama Usha Vance.
Celebrações para marcar a data também ocorrerão no Pentágono, em Washington D.C., e em Shanksville, na Pensilvânia.
Policiais da unidade de Contraterrorismo da Autoridade Portuária de Nova York caminham antes de cerimônia que marca o 24º aniversário do atentado de 11 de setembro, no Memorial e Museu do 11 de Setembro, em Manhattan, nos Estados Unidos.
REUTERS/Jeenah Moon
As homenagens ocorrem em um momento de crescentes tensões políticas no país. O aniversário de 11 de Setembro, frequentemente promovido como um dia de unidade nacional, acontece um dia após o ativista conservador Charlie Kirk ter sido morto a tiros enquanto falava em uma universidade em Utah.
Kirk foi baleado no pescoço durante evento em Universidade Utah Valley e morreu no hospital. Segundo as investigações, o disparo que matou o ativista partiu de uma longa distância e de um telhado dentro do campus da universidade. As buscas pelo atirador que matou Kirk seguem nesta quinta-feira. (Leia mais abaixo)
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Charlie Kirk assassinado
Vídeo mostra pessoa em telhado após Charlie Kirk ser baleado
Kirk estava participando de um evento na Universidade Utah Valley quando foi baleado. A aparição desta quarta-feira era a primeira de uma turnê que passaria por 15 instituições de ensino americanas.
Antes de ser baleado, Kirk estava sentado no que ele chama de mesa “Me prove que estou errado” para responder às perguntas da plateia.
Uma gravação registrou o exato momento em que Kirk foi baleado. O vídeo foi compartilhado pela deputada republicana Marjorie Taylor Greene.
Nas imagens, Kirk aparece sentado em uma tenda, discursando para uma grande multidão ao ar livre, quando um barulho de tiro é ouvido. O ativista, então, tombou da cadeira. Ao perceber o ocorrido, várias pessoas correram.
Segundo a universidade, Kirk foi levado ao hospital por seguranças particulares e passou por uma cirurgia. Cerca de uma hora depois, Trump confirmou a morte do ativista em uma rede social.
A presença de Kirk na universidade dividiu opiniões. Uma petição online reuniu quase 1.000 assinaturas para que ele não fosse à instituição.
Apesar disso, a universidade manteve o evento, citando a Primeira Emenda e seu “compromisso com a liberdade de expressão, a investigação intelectual e o diálogo construtivo”.
Embora o motivo do ataque seja desconhecido, os EUA atravessam o período mais prolongado de violência política desde a década de 1970, segundo a Reuters. A agência documentou mais de 300 casos de atos violentos motivados politicamente desde que apoiadores de Trump atacaram o Capitólio, em 6 de janeiro de 2021.
Quem foi Charlie Kirk?
Quem era Charlie Kirk, ativista conservador morto nos EUA
Kirk era fundador do grupo estudantil conservador Turning Point USA e teve papel central na mobilização do apoio jovem a Trump nas campanhas presidenciais de 2016 e 2024. Seus eventos em universidades de todo o país costumavam atrair grandes multidões.
O Turning Point USA é uma organização sem fins lucrativos presente em mais de 3.500 escolas e universidades nos 50 estados americanos.
Kirk começou a se interessar pelo conservadorismo ainda no ensino médio, quando descobriu Rush Limbaugh, considerado uma das principais vozes conservadoras do rádio. Aos 18 anos, após ser rejeitado pela Academia Militar de West Point, ele decidiu não cursar a universidade e fundou a Turning Point.
Em seus discursos, Kirk se apresentava como defensor de valores cristãos, do livre mercado e alinhado ao movimento Make America Great Again (MAGA) — ou “Faça a América Grande Outra Vez”. Ele também era defensor de armas, duvidava do aquecimento global e era crítico da esquerda.
Em 2016, a Turning Point decidiu apoiar a candidatura de Donald Trump. Na época, Kirk passou a atuar como assessor pessoal de Donald Trump Jr., filho do atual presidente, integrando assim o círculo próximo da família Trump.
Após a vitória republicana nas eleições de 2016, Kirk se tornou presença constante na Casa Branca e ganhou destaque na mídia, envolvendo-se também em polêmicas. Durante a pandemia, o perfil dele no antigo Twitter foi suspenso por divulgar informações falsas sobre a Covid-19.
Em 2020, Kirk questionou o resultado das eleições que deram a vitória a Joe Biden sobre Trump. Em janeiro do ano seguinte, ele ajudou a enviar ônibus com manifestantes a Washington no mesmo dia da invasão do Capitólio. Apesar disso, não esteve entre os investigados.
Charlie Kirk em evento em março de 2025
AP Photo/Jeffrey Phelps
Já em 2023, segundo a revista Newsweek, Kirk afirmou que valia a pena “arcar com o custo” de “algumas mortes” para manter o direito ao porte de armas de fogo nos EUA. A declaração foi feita uma semana após um tiroteio em uma escola que deixou seis mortos, incluindo crianças.
Enquanto isso, em universidades e escolas, Kirk influenciava pais e estudantes a denunciarem professores que, segundo ele, promoviam o “marxismo” e a “ideologia de gênero”.
Além do ativismo, Kirk era autor de livros como Campus Battlefield, The MAGA Doctrine e The College Scam: How America’s Universities Are Bankrupting and Brainwashing Away The Future Of America’s Youth.
Ele também apresentava o programa de rádio The Charlie Kirk Show, transmitido nacionalmente, e mantinha um podcast de grande audiência. O público combinado de suas redes sociais ultrapassava 14 milhões de seguidores.
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AP Photo/Donald King
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Autoridades e políticos do governo dos EUA e familiares das quase 3.000 vítimas do atentado se reunirão em Nova York em uma celebração para homenagear a memória dos mortos. A cerimônia ocorrerá no Memorial do 11 de Setembro, no local onde as Torres Gêmeas ficavam. O vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, estará presente com sua esposa, a vice-primeira-dama Usha Vance.
Celebrações para marcar a data também ocorrerão no Pentágono, em Washington D.C., e em Shanksville, na Pensilvânia.
Policiais da unidade de Contraterrorismo da Autoridade Portuária de Nova York caminham antes de cerimônia que marca o 24º aniversário do atentado de 11 de setembro, no Memorial e Museu do 11 de Setembro, em Manhattan, nos Estados Unidos.
REUTERS/Jeenah Moon
As homenagens ocorrem em um momento de crescentes tensões políticas no país. O aniversário de 11 de Setembro, frequentemente promovido como um dia de unidade nacional, acontece um dia após o ativista conservador Charlie Kirk ter sido morto a tiros enquanto falava em uma universidade em Utah.
Kirk foi baleado no pescoço durante evento em Universidade Utah Valley e morreu no hospital. Segundo as investigações, o disparo que matou o ativista partiu de uma longa distância e de um telhado dentro do campus da universidade. As buscas pelo atirador que matou Kirk seguem nesta quinta-feira. (Leia mais abaixo)
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Kirk estava participando de um evento na Universidade Utah Valley quando foi baleado. A aparição desta quarta-feira era a primeira de uma turnê que passaria por 15 instituições de ensino americanas.
Antes de ser baleado, Kirk estava sentado no que ele chama de mesa “Me prove que estou errado” para responder às perguntas da plateia.
Uma gravação registrou o exato momento em que Kirk foi baleado. O vídeo foi compartilhado pela deputada republicana Marjorie Taylor Greene.
Nas imagens, Kirk aparece sentado em uma tenda, discursando para uma grande multidão ao ar livre, quando um barulho de tiro é ouvido. O ativista, então, tombou da cadeira. Ao perceber o ocorrido, várias pessoas correram.
Segundo a universidade, Kirk foi levado ao hospital por seguranças particulares e passou por uma cirurgia. Cerca de uma hora depois, Trump confirmou a morte do ativista em uma rede social.
A presença de Kirk na universidade dividiu opiniões. Uma petição online reuniu quase 1.000 assinaturas para que ele não fosse à instituição.
Apesar disso, a universidade manteve o evento, citando a Primeira Emenda e seu “compromisso com a liberdade de expressão, a investigação intelectual e o diálogo construtivo”.
Embora o motivo do ataque seja desconhecido, os EUA atravessam o período mais prolongado de violência política desde a década de 1970, segundo a Reuters. A agência documentou mais de 300 casos de atos violentos motivados politicamente desde que apoiadores de Trump atacaram o Capitólio, em 6 de janeiro de 2021.
Quem foi Charlie Kirk?
Quem era Charlie Kirk, ativista conservador morto nos EUA
Kirk era fundador do grupo estudantil conservador Turning Point USA e teve papel central na mobilização do apoio jovem a Trump nas campanhas presidenciais de 2016 e 2024. Seus eventos em universidades de todo o país costumavam atrair grandes multidões.
O Turning Point USA é uma organização sem fins lucrativos presente em mais de 3.500 escolas e universidades nos 50 estados americanos.
Kirk começou a se interessar pelo conservadorismo ainda no ensino médio, quando descobriu Rush Limbaugh, considerado uma das principais vozes conservadoras do rádio. Aos 18 anos, após ser rejeitado pela Academia Militar de West Point, ele decidiu não cursar a universidade e fundou a Turning Point.
Em seus discursos, Kirk se apresentava como defensor de valores cristãos, do livre mercado e alinhado ao movimento Make America Great Again (MAGA) — ou “Faça a América Grande Outra Vez”. Ele também era defensor de armas, duvidava do aquecimento global e era crítico da esquerda.
Em 2016, a Turning Point decidiu apoiar a candidatura de Donald Trump. Na época, Kirk passou a atuar como assessor pessoal de Donald Trump Jr., filho do atual presidente, integrando assim o círculo próximo da família Trump.
Após a vitória republicana nas eleições de 2016, Kirk se tornou presença constante na Casa Branca e ganhou destaque na mídia, envolvendo-se também em polêmicas. Durante a pandemia, o perfil dele no antigo Twitter foi suspenso por divulgar informações falsas sobre a Covid-19.
Em 2020, Kirk questionou o resultado das eleições que deram a vitória a Joe Biden sobre Trump. Em janeiro do ano seguinte, ele ajudou a enviar ônibus com manifestantes a Washington no mesmo dia da invasão do Capitólio. Apesar disso, não esteve entre os investigados.
Charlie Kirk em evento em março de 2025
AP Photo/Jeffrey Phelps
Já em 2023, segundo a revista Newsweek, Kirk afirmou que valia a pena “arcar com o custo” de “algumas mortes” para manter o direito ao porte de armas de fogo nos EUA. A declaração foi feita uma semana após um tiroteio em uma escola que deixou seis mortos, incluindo crianças.
Enquanto isso, em universidades e escolas, Kirk influenciava pais e estudantes a denunciarem professores que, segundo ele, promoviam o “marxismo” e a “ideologia de gênero”.
Além do ativismo, Kirk era autor de livros como Campus Battlefield, The MAGA Doctrine e The College Scam: How America’s Universities Are Bankrupting and Brainwashing Away The Future Of America’s Youth.
Ele também apresentava o programa de rádio The Charlie Kirk Show, transmitido nacionalmente, e mantinha um podcast de grande audiência. O público combinado de suas redes sociais ultrapassava 14 milhões de seguidores.
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