Grupo terrorista Hamas diz que aceita acordo de paz na Faixa de Gaza
O exército de Israel afirmou neste sábado (4) que continuava sua ofensiva na Cidade de Gaza. Os ataques contradizem a afirmação feita na véspera pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e acontecem mesmo após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter pedido um cessar-fogo na região.
O porta-voz das Forças Armadas de Israel (IDF), Coronel Avichay Adraee, afirmou que o exército continua a operar na cidade e que “retornar a ela é extremamente perigoso”.
“Para sua segurança, evite retornar para o norte ou se aproximar de áreas de atividade das tropas da IDF em qualquer lugar — inclusive no sul da Faixa de Gaza”, disse em um canal no X.
Na véspera, Netanyahu afirmou que Israel estava se preparando para a “implementação imediata” da primeira fase do plano de paz na Faixa de Gaza, elaborado pelos EUA.
O governo israelense disse, ainda, que continuará trabalhando em cooperação com os norte-americanos para terminar a guerra de acordo “com os princípios estabelecidos por Israel, que são consistentes com a visão do presidente Trump”.
Mais cedo, em uma publicação nas redes sociais neste sábado (4), o exército israelense afirmou que o governo do país convocou uma avaliação especial da situação e instruiu a antecipação dos preparativos para a implementação da primeira fase do plano do presidente norte-americano para libertação dos reféns.
“Ao mesmo tempo, enfatizou-se que a segurança das tropas das Forças de Defesa de Israel é uma prioridade máxima e que todas as capacidades da FDI serão alocadas ao Comando Sul para garantir a proteção das tropas”, informou o exército.
“O Chefe do Estado-Maior observou que, dada a sensibilidade operacional, todas as tropas devem manter alto estado de alerta e vigilância, além de reforçar a necessidade de uma resposta rápida para neutralizar qualquer ameaça”, completou a publicação.
Também neste sábado (4), um alto funcionário do grupo terrorista Hamas afirmou à AFP que estava pronto para iniciar as negociações para resolver todas as questões pendentes sob o acordo de cessar-fogo.
“Estamos prontos para começar negociações imediatamente para finalizar todas as questões”, afirmou.
O plano apresentado pelos Estados Unidos prevê que o Hamas não participe de um novo governo na Faixa de Gaza.
Ainda segundo a proposta, todos os membros do grupo terrorista poderão ser anistiados, desde que entreguem as armas e aceitem em conviver de forma pacífica com Israel.
O Hamas ainda mantém mais de 40 reféns sequestrados no dia 7 de outubro de 2023, durante o atentado terrorista contra Israel que resultou no início da guerra. Parte das vítimas está morta.
Palestinos inspecionam os danos em um bairro residencial, após uma operação israelense na área, na Cidade de Gaza.
Ebrahim Hajjaj/Reuters
O exército de Israel afirmou neste sábado (4) que continuava sua ofensiva na Cidade de Gaza. Os ataques contradizem a afirmação feita na véspera pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e acontecem mesmo após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter pedido um cessar-fogo na região.
O porta-voz das Forças Armadas de Israel (IDF), Coronel Avichay Adraee, afirmou que o exército continua a operar na cidade e que “retornar a ela é extremamente perigoso”.
“Para sua segurança, evite retornar para o norte ou se aproximar de áreas de atividade das tropas da IDF em qualquer lugar — inclusive no sul da Faixa de Gaza”, disse em um canal no X.
Na véspera, Netanyahu afirmou que Israel estava se preparando para a “implementação imediata” da primeira fase do plano de paz na Faixa de Gaza, elaborado pelos EUA.
O governo israelense disse, ainda, que continuará trabalhando em cooperação com os norte-americanos para terminar a guerra de acordo “com os princípios estabelecidos por Israel, que são consistentes com a visão do presidente Trump”.
Mais cedo, em uma publicação nas redes sociais neste sábado (4), o exército israelense afirmou que o governo do país convocou uma avaliação especial da situação e instruiu a antecipação dos preparativos para a implementação da primeira fase do plano do presidente norte-americano para libertação dos reféns.
“Ao mesmo tempo, enfatizou-se que a segurança das tropas das Forças de Defesa de Israel é uma prioridade máxima e que todas as capacidades da FDI serão alocadas ao Comando Sul para garantir a proteção das tropas”, informou o exército.
“O Chefe do Estado-Maior observou que, dada a sensibilidade operacional, todas as tropas devem manter alto estado de alerta e vigilância, além de reforçar a necessidade de uma resposta rápida para neutralizar qualquer ameaça”, completou a publicação.
Também neste sábado (4), um alto funcionário do grupo terrorista Hamas afirmou à AFP que estava pronto para iniciar as negociações para resolver todas as questões pendentes sob o acordo de cessar-fogo.
“Estamos prontos para começar negociações imediatamente para finalizar todas as questões”, afirmou.
O plano apresentado pelos Estados Unidos prevê que o Hamas não participe de um novo governo na Faixa de Gaza.
Ainda segundo a proposta, todos os membros do grupo terrorista poderão ser anistiados, desde que entreguem as armas e aceitem em conviver de forma pacífica com Israel.
O Hamas ainda mantém mais de 40 reféns sequestrados no dia 7 de outubro de 2023, durante o atentado terrorista contra Israel que resultou no início da guerra. Parte das vítimas está morta.
Palestinos inspecionam os danos em um bairro residencial, após uma operação israelense na área, na Cidade de Gaza.
Ebrahim Hajjaj/Reuters