Museu do Louvre é fechado após roubo de joias
O roubo de joias de uma galeria do Museu do Louvre, em Paris, ocorreu em apenas sete minutos e por um grupo de, no máximo, quatro criminosos, segundo disse neste domingo (19) o ministro do Interior da França, Laurent Nuñez.
O Ministério Público da França informou que já abriu uma investigação sobre o roubo e o grupo criminoso responsável por ele. Mas Nuñez deu detalhes do que a polícia já sabe sobre o caso, que chocou o país europeu e fez o Louvre, o museu mais visitado do mundo, fechar as portas.
Veja, abaixo, o que a polícia já sabe sobre o roubo, segundo o Ministério do Interior:
O roubo foi executado por “três ou quatro” criminosos;
Para acessar o museu, os ladrões utilizaram um guindaste instalado em um caminhão — o ministro ainda não detalhou, no entanto, como o veículo se aproximou tanto do museu sem que seguranças desconfiassem;
Eles entraram pelo bloco do museu que fica ao lado do rio Sena;
Depois, utilizaram um elevador de carga para chegar à galeria Apollo, onde ficam as joias que sobraram da monarquia francesa e onde ocorreu o roubo;
Os criminosos estavam armados e portavam também pequenas motosserras;
O grupo levou nove joias;
Depois, fugiram em uma scooter, uma moto pequena.
Toda a ação durou cerca de sete minutos e ocorreu por volta das 09h30 no horário local (04h30 pelo horário de Brasília).
O Louvre fechou as portas logo após abrir, e continuará fechado ao longo deste domingo, informou o governo francês.
Caminhão com um guindaste que polícia francesa acredita ter sido usado no roubo a joias do museu do Louvre, em 19 de outubro de 2025.
Gonzalo Fuentes/ Reuters
‘Valor inestimável’
As joias do Museu do Louvre, em Paris, roubadas neste domingo (19), tinham um “valor inestimável”, disse o ministro do Interior da França após o roubo.
O museu, um dos mais visitados do mundo, fechou as portas neste domingo após os criminosos armados invadirem o local (leia mais abaixo).
“Essas joias tinham valor inestimável, eram um verdadeiro patrimônio”, declarou o ministro.
Nuñez afirmou ainda que o roubou foi conduzido por “três ou quatro ladrões”, que usaram um “guindaste” colocado em cima de um caminhão para acessar a galeria Apollo, onde estavam as joias levadas.
Eles ficaram lá dentro por cerca de “sete minutos”, durante os quais se concentraram em “duas vitrines” da exposição, relatou ainda o ministro francês.
Roubo
Entrada principal do Museu do Louvre, em Paris
Gonzalo Fuentes/Reuters
O Museu do Louvre, em Paris, o mais famoso da França, foi fechado neste domingo (19) após criminosos encapuzados invadirem o local e roubarem joias.
O ministro do Interior francês, Lauren Nuñez, classificou o episódio como um “grande roubo”. Ele afirmou que os criminosos roubaram joias de “valor inestimável” e que a operação durou cerca de sete minutos.
“Eles claramente fizeram um reconhecimento prévio. Parecem muito experientes”, disse Nuñez, segundo o jornal francês “Le Figaro”.
Os ladrões roubaram nove peças da coleção de joias de Napoleão e da imperatriz Josefina na Galeria de Apolo, que abriga a coleção real de pedras preciosas e diamantes da coroa. Entre as peças haveria um colar, um broche e uma tiara.
O museu permanecerá fechado durante todo o domingo.
Segundo o jornal francês “Le Parisien”, a quadrilha conseguiu acessar o prédio por um canteiro de obras pela fachada voltada para o Rio Sena, e pegou um elevador de carga para ir diretamente para a Galeria de Apolo. Depois de quebrar as janelas, dois homens entraram na galeria, enquanto um terceiro esperava do lado de fora.
O roubo ocorreu por volta das 9h30 deste domingo. Os assaltantes estavam armados com motosserras, segundo uma fonte policial.
De acordo com a ministra da Cultura do país, Rachida Dati, ninguém ficou ferido na ação criminosa. “As investigações estão em andamento”, afirmou.
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O site oficial do Museu do Louvre descreve a galeria de Apolo como uma obra do rei Luís XIV. Ele reconstruiu a sala após um incêndio. A sala abriga joias como coroas, diamantes e colares.
Entre os destaques da coleção está o diamante Regent, de 140 quilates, considerado um dos mais famosos do mundo. Ele foi encontrado em 1698 na Índia e, na época, era o maior diamante conhecido no mundo. Segundo uma fonte interna do Louvre ouvida pelo “Le Parisien”, este diamante não foi roubado.
A Galeria de Apolo, no Museu de Louvre, em Paris, em imagem de arquivo
Museu do Louvre/Divulgação
Histórico
O Louvre abriga mais de 33 mil obras que abrangem antiguidades, escultura e pintura — da Mesopotâmia, Egito e mundo clássico aos mestres europeus. Suas atrações principais incluem a Mona Lisa, bem como a Vênus de Milo e a Vitória de Samotrácia.
O Louvre tem um longo histórico de furtos e tentativas de roubo. O mais famoso foi em 1911, quando a Mona Lisa desapareceu de sua moldura, roubada por Vincenzo Peruggia, um ex-funcionário que se escondeu dentro do museu e saiu com a pintura debaixo do casaco. A obra foi recuperada dois anos depois, em Florença — episódio que ajudou a transformar o retrato de Leonardo da Vinci na obra de arte mais conhecida do mundo.
Em 1983, duas peças de armadura da era renascentista foram roubadas do Louvre e só recuperadas quase quatro décadas depois. A coleção do museu também carrega o legado de saques da era napoleônica, que ainda hoje geram debates sobre restituição.
Está reportagem está em atualização.
Museu do Louvre é fechado após roubo de joias
Veículos da polícia na região do Museu do Louvre, em Paris, neste domingo
Gonzalo Fuentes/Reuters
Veja os vídeos que estão em alta no g1
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O roubo de joias de uma galeria do Museu do Louvre, em Paris, ocorreu em apenas sete minutos e por um grupo de, no máximo, quatro criminosos, segundo disse neste domingo (19) o ministro do Interior da França, Laurent Nuñez.
O Ministério Público da França informou que já abriu uma investigação sobre o roubo e o grupo criminoso responsável por ele. Mas Nuñez deu detalhes do que a polícia já sabe sobre o caso, que chocou o país europeu e fez o Louvre, o museu mais visitado do mundo, fechar as portas.
Veja, abaixo, o que a polícia já sabe sobre o roubo, segundo o Ministério do Interior:
O roubo foi executado por “três ou quatro” criminosos;
Para acessar o museu, os ladrões utilizaram um guindaste instalado em um caminhão — o ministro ainda não detalhou, no entanto, como o veículo se aproximou tanto do museu sem que seguranças desconfiassem;
Eles entraram pelo bloco do museu que fica ao lado do rio Sena;
Depois, utilizaram um elevador de carga para chegar à galeria Apollo, onde ficam as joias que sobraram da monarquia francesa e onde ocorreu o roubo;
Os criminosos estavam armados e portavam também pequenas motosserras;
O grupo levou nove joias;
Depois, fugiram em uma scooter, uma moto pequena.
Toda a ação durou cerca de sete minutos e ocorreu por volta das 09h30 no horário local (04h30 pelo horário de Brasília).
O Louvre fechou as portas logo após abrir, e continuará fechado ao longo deste domingo, informou o governo francês.
Caminhão com um guindaste que polícia francesa acredita ter sido usado no roubo a joias do museu do Louvre, em 19 de outubro de 2025.
Gonzalo Fuentes/ Reuters
‘Valor inestimável’
As joias do Museu do Louvre, em Paris, roubadas neste domingo (19), tinham um “valor inestimável”, disse o ministro do Interior da França após o roubo.
O museu, um dos mais visitados do mundo, fechou as portas neste domingo após os criminosos armados invadirem o local (leia mais abaixo).
“Essas joias tinham valor inestimável, eram um verdadeiro patrimônio”, declarou o ministro.
Nuñez afirmou ainda que o roubou foi conduzido por “três ou quatro ladrões”, que usaram um “guindaste” colocado em cima de um caminhão para acessar a galeria Apollo, onde estavam as joias levadas.
Eles ficaram lá dentro por cerca de “sete minutos”, durante os quais se concentraram em “duas vitrines” da exposição, relatou ainda o ministro francês.
Roubo
Entrada principal do Museu do Louvre, em Paris
Gonzalo Fuentes/Reuters
O Museu do Louvre, em Paris, o mais famoso da França, foi fechado neste domingo (19) após criminosos encapuzados invadirem o local e roubarem joias.
O ministro do Interior francês, Lauren Nuñez, classificou o episódio como um “grande roubo”. Ele afirmou que os criminosos roubaram joias de “valor inestimável” e que a operação durou cerca de sete minutos.
“Eles claramente fizeram um reconhecimento prévio. Parecem muito experientes”, disse Nuñez, segundo o jornal francês “Le Figaro”.
Os ladrões roubaram nove peças da coleção de joias de Napoleão e da imperatriz Josefina na Galeria de Apolo, que abriga a coleção real de pedras preciosas e diamantes da coroa. Entre as peças haveria um colar, um broche e uma tiara.
O museu permanecerá fechado durante todo o domingo.
Segundo o jornal francês “Le Parisien”, a quadrilha conseguiu acessar o prédio por um canteiro de obras pela fachada voltada para o Rio Sena, e pegou um elevador de carga para ir diretamente para a Galeria de Apolo. Depois de quebrar as janelas, dois homens entraram na galeria, enquanto um terceiro esperava do lado de fora.
O roubo ocorreu por volta das 9h30 deste domingo. Os assaltantes estavam armados com motosserras, segundo uma fonte policial.
De acordo com a ministra da Cultura do país, Rachida Dati, ninguém ficou ferido na ação criminosa. “As investigações estão em andamento”, afirmou.
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O site oficial do Museu do Louvre descreve a galeria de Apolo como uma obra do rei Luís XIV. Ele reconstruiu a sala após um incêndio. A sala abriga joias como coroas, diamantes e colares.
Entre os destaques da coleção está o diamante Regent, de 140 quilates, considerado um dos mais famosos do mundo. Ele foi encontrado em 1698 na Índia e, na época, era o maior diamante conhecido no mundo. Segundo uma fonte interna do Louvre ouvida pelo “Le Parisien”, este diamante não foi roubado.
A Galeria de Apolo, no Museu de Louvre, em Paris, em imagem de arquivo
Museu do Louvre/Divulgação
Histórico
O Louvre abriga mais de 33 mil obras que abrangem antiguidades, escultura e pintura — da Mesopotâmia, Egito e mundo clássico aos mestres europeus. Suas atrações principais incluem a Mona Lisa, bem como a Vênus de Milo e a Vitória de Samotrácia.
O Louvre tem um longo histórico de furtos e tentativas de roubo. O mais famoso foi em 1911, quando a Mona Lisa desapareceu de sua moldura, roubada por Vincenzo Peruggia, um ex-funcionário que se escondeu dentro do museu e saiu com a pintura debaixo do casaco. A obra foi recuperada dois anos depois, em Florença — episódio que ajudou a transformar o retrato de Leonardo da Vinci na obra de arte mais conhecida do mundo.
Em 1983, duas peças de armadura da era renascentista foram roubadas do Louvre e só recuperadas quase quatro décadas depois. A coleção do museu também carrega o legado de saques da era napoleônica, que ainda hoje geram debates sobre restituição.
Está reportagem está em atualização.
Museu do Louvre é fechado após roubo de joias
Veículos da polícia na região do Museu do Louvre, em Paris, neste domingo
Gonzalo Fuentes/Reuters
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