Ataque a tiros em Jerusalém deixa 5 mortos
Um ataque a tiros dentro de um ônibus em Jerusalém nesta segunda-feira (8) deixou 6 mortos e mais de 10 feridos, entre eles seis em estado grave, segundo o governo e serviços de emergência israelenses.
✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
Dois atiradores entraram em um ônibus e abriram fogo, segundo a agência de notícias Associated Press (AP). Os suspeitos do ataque foram “neutralizados”, afirmou a polícia israelense em comunicado.
“Este é o mal que Israel enfrenta. Dois terroristas abriram fogo contra um ônibus em Jerusalém — mirando passageiros, transeuntes, qualquer pessoa ao alcance (…) A guerra que Israel trava é por todos que se levantam contra o terror”, afirmou o governo de Israel em sua conta oficial na rede social X.
O número de mortos foi confirmado pelo ministro das Relações Exteriores israelense, Gideon Saar. O número de feridos, no entanto, ainda difere entre diferentes autoridades israelenses: enquanto a polícia fala em 11, o serviço de resgate disse haver 12 feridos, já o gabinete do premiê Benjamin Netanyahu fala em mais de 12 com ferimentos.
Ainda segundo a AP, o ataque ocorreu em um cruzamento na entrada norte de Jerusalém, em uma estrada que leva a assentamentos judaicos localizados em Jerusalém Oriental, na Cisjordânia. A região tem tensões acirradas por conta de planos do governo israelense para expandir esses assentamentos e eventualmente anexar a Cisjordânia, algo que contraria normas internacionais.
Vídeos do ataque mostraram dezenas de pessoas fugindo do local, em que diversos ônibus pegavam passageiros em um ponto durante o horário de pico. É possível ouvir barulhos de tiro em meio à correria. (Veja no vídeo abaixo)
Ataque a tiros em ônibus em Jerusalém deixa mortos e feridos; vídeo mostra correria
Ainda não se sabe, até a última atualização desta reportagem, quem está por trás do ataque ou qual teria sido a motivação. O grupo terrorista Hamas, com o qual Israel trava uma guerra na Faixa de Gaza desde outubro de 2023, elogiou a atuação de dois “combatentes da resistência palestina” no ataque, mas evitou reivindicar responsabilidade.
O serviço de ambulâncias israelense identificou os cinco mortos como um homem de 50 anos, uma mulher na casa dos 50 e três homens na faixa dos 30.
O premiê Netanyahu visitou o local do tiroteio após a situação ter sido controlada pelas forças de segurança. Ele reiterou que destruirá o Hamas e prometeu “medidas ainda mais duras” na região.
“Estamos agora perseguindo e cercando as aldeias de onde vieram os terroristas, e vamos caçar todos aqueles que os ajudaram e aqueles que os enviaram. (…) Quero afirmar o mais claramente possível: esses assassinatos e ataques, em todas as frentes, não nos enfraquecem. Eles apenas fortalecem nossa determinação de cumprir as missões que estabelecemos para nós mesmos, em Gaza, na Judeia e Samaria (nome bíblico para a Cisjordânia), em todos os lugares”, disse Netanyahu.
O Exército israelense disse em comunicado que enviou soldados ao local e está procurando por mais suspeitos de envolvimento com o ataque junto com a polícia.
Embora tenham ocorrido ataques esporádicos nos últimos meses em Israel, o último ataque em massa com mortes foi em outubro de 2024, quando dois palestinos da Cisjordânia abriram fogo em uma avenida importante e em uma estação de trem na área de Tel Aviv, matando sete pessoas e deixando muitas outras feridas. Esse ataque teve a responsabilidade reivindicada pelo braço armado do Hamas.
Dados do escritório humanitário da ONU indicam que pelo menos 49 israelenses foram mortos por palestinos em Israel ou na Cisjordânia entre o início da guerra e julho de 2025. Nesse mesmo período, forças e civis israelenses mataram pelo menos 968 palestinos em Israel e na Cisjordânia.
Equipes de emergência inspecionam ônibus com marcas de tiros onde atiradores abriram fogo em Jerusalém em 8 de setembro de 2025.
REUTERS/Ammar Awad
Polícia israelense isola a área onde ocorreu um suposto ataque a tiros nos arredores de Jerusalém, em 8 de setembro de 2025
REUTERS/Ammar Awad
Local do tiroteio que deixou 15 feriso em Jerusalém, Israel
Reprodução/Reuters
Um ataque a tiros dentro de um ônibus em Jerusalém nesta segunda-feira (8) deixou 6 mortos e mais de 10 feridos, entre eles seis em estado grave, segundo o governo e serviços de emergência israelenses.
✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
Dois atiradores entraram em um ônibus e abriram fogo, segundo a agência de notícias Associated Press (AP). Os suspeitos do ataque foram “neutralizados”, afirmou a polícia israelense em comunicado.
“Este é o mal que Israel enfrenta. Dois terroristas abriram fogo contra um ônibus em Jerusalém — mirando passageiros, transeuntes, qualquer pessoa ao alcance (…) A guerra que Israel trava é por todos que se levantam contra o terror”, afirmou o governo de Israel em sua conta oficial na rede social X.
O número de mortos foi confirmado pelo ministro das Relações Exteriores israelense, Gideon Saar. O número de feridos, no entanto, ainda difere entre diferentes autoridades israelenses: enquanto a polícia fala em 11, o serviço de resgate disse haver 12 feridos, já o gabinete do premiê Benjamin Netanyahu fala em mais de 12 com ferimentos.
Ainda segundo a AP, o ataque ocorreu em um cruzamento na entrada norte de Jerusalém, em uma estrada que leva a assentamentos judaicos localizados em Jerusalém Oriental, na Cisjordânia. A região tem tensões acirradas por conta de planos do governo israelense para expandir esses assentamentos e eventualmente anexar a Cisjordânia, algo que contraria normas internacionais.
Vídeos do ataque mostraram dezenas de pessoas fugindo do local, em que diversos ônibus pegavam passageiros em um ponto durante o horário de pico. É possível ouvir barulhos de tiro em meio à correria. (Veja no vídeo abaixo)
Ataque a tiros em ônibus em Jerusalém deixa mortos e feridos; vídeo mostra correria
Ainda não se sabe, até a última atualização desta reportagem, quem está por trás do ataque ou qual teria sido a motivação. O grupo terrorista Hamas, com o qual Israel trava uma guerra na Faixa de Gaza desde outubro de 2023, elogiou a atuação de dois “combatentes da resistência palestina” no ataque, mas evitou reivindicar responsabilidade.
O serviço de ambulâncias israelense identificou os cinco mortos como um homem de 50 anos, uma mulher na casa dos 50 e três homens na faixa dos 30.
O premiê Netanyahu visitou o local do tiroteio após a situação ter sido controlada pelas forças de segurança. Ele reiterou que destruirá o Hamas e prometeu “medidas ainda mais duras” na região.
“Estamos agora perseguindo e cercando as aldeias de onde vieram os terroristas, e vamos caçar todos aqueles que os ajudaram e aqueles que os enviaram. (…) Quero afirmar o mais claramente possível: esses assassinatos e ataques, em todas as frentes, não nos enfraquecem. Eles apenas fortalecem nossa determinação de cumprir as missões que estabelecemos para nós mesmos, em Gaza, na Judeia e Samaria (nome bíblico para a Cisjordânia), em todos os lugares”, disse Netanyahu.
O Exército israelense disse em comunicado que enviou soldados ao local e está procurando por mais suspeitos de envolvimento com o ataque junto com a polícia.
Embora tenham ocorrido ataques esporádicos nos últimos meses em Israel, o último ataque em massa com mortes foi em outubro de 2024, quando dois palestinos da Cisjordânia abriram fogo em uma avenida importante e em uma estação de trem na área de Tel Aviv, matando sete pessoas e deixando muitas outras feridas. Esse ataque teve a responsabilidade reivindicada pelo braço armado do Hamas.
Dados do escritório humanitário da ONU indicam que pelo menos 49 israelenses foram mortos por palestinos em Israel ou na Cisjordânia entre o início da guerra e julho de 2025. Nesse mesmo período, forças e civis israelenses mataram pelo menos 968 palestinos em Israel e na Cisjordânia.
Equipes de emergência inspecionam ônibus com marcas de tiros onde atiradores abriram fogo em Jerusalém em 8 de setembro de 2025.
REUTERS/Ammar Awad
Polícia israelense isola a área onde ocorreu um suposto ataque a tiros nos arredores de Jerusalém, em 8 de setembro de 2025
REUTERS/Ammar Awad
Local do tiroteio que deixou 15 feriso em Jerusalém, Israel
Reprodução/Reuters