Piloto comercial diz quase ter batido em jato militar dos EUA perto da Venezuela
Um voo da JetBlue que seguia para Nova York precisou fazer uma manobra de emergência na sexta-feira (12) para evitar uma colisão em pleno ar com um jato da Força Aérea dos Estados Unidos perto da Venezuela. A informação foi registrada em áudio de controle aéreo. Ouça no vídeo acima.
✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
O voo 1112 tinha decolado de Curaçao e sobrevoava uma área a cerca de 64 km da costa venezuelana quando a tripulação relatou ter encontrado a aeronave militar sem o transponder ligado, segundo o áudio publicado pelo site LiveATC.
✈️ Transponder é o equipamento que identifica o avião no radar e informa posição e altitude ao controle aéreo. Quando ele está desligado, há risco de colisões entre aeronaves.
O piloto da JetBlue afirmou que o jato militar estava a poucos quilômetros de distância e na mesma altitude.
“Eles passaram direto na nossa rota… Estão sem o transponder ligado. É absurdo”, disse o piloto.
Ele acrescentou que o jato da Força Aérea entrou no espaço aéreo venezuelano logo em seguida. “Quase tivemos uma colisão em pleno ar.”
A JetBlue informou que a prioridade da companhia é a segurança.
“A tripulação é treinada para lidar com diferentes situações de voo, e agradecemos nossa equipe por ter informado o caso imediatamente as nossas lideranças. Relatamos o incidente às autoridades federais e vamos colaborar com qualquer investigação”, disse a empresa.
O episódio ocorre no momento em que os Estados Unidos ampliam sua presença militar no Caribe, enquanto o presidente Donald Trump intensifica a pressão para retirar Nicolás Maduro do poder. Esse movimento elevou a tensão entre os dois países ao nível mais alto em anos.
O Comando Sul dos EUA afirmou que está ciente do incidente e que está analisando o caso. A instituição disse que suas equipes “são altamente treinadas e operam de acordo com os procedimentos e regras de espaço aéreo” e que a segurança continua sendo prioridade.
No mês passado, a Administração Federal de Aviação (FAA) havia alertado companhias aéreas para o risco de voos sobre a Venezuela e recomendou cautela.
Muitas empresas suspenderam as rotas na região em meio ao aumento da tensão e às ameaças de Trump de atacar alvos terrestres venezuelanos.
A Agência de Aviação Civil dos EUA não comentou o episódio envolvendo o voo da JetBlue até a última atualização desta reportagem.
LEIA TAMBÉM
Trinidad e Tobago, a poucos quilômetros da Venezuela, permite que aeronaves militares dos EUA usem seus aeroportos
90% das diferenças entre Ucrânia e Rússia foram resolvidas, dizem EUA sobre negociações de paz
María Corina Machado fraturou vértebra durante fuga da Venezuela
Aeronave da JetBlue pousa no aeroporto de Dulles, em Washington, nos EUA, em agosto de 2024
REUTERS/Umit Bektas/Arquivo
VÍDEOS: mais assistidos do g1
Um voo da JetBlue que seguia para Nova York precisou fazer uma manobra de emergência na sexta-feira (12) para evitar uma colisão em pleno ar com um jato da Força Aérea dos Estados Unidos perto da Venezuela. A informação foi registrada em áudio de controle aéreo. Ouça no vídeo acima.
✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
O voo 1112 tinha decolado de Curaçao e sobrevoava uma área a cerca de 64 km da costa venezuelana quando a tripulação relatou ter encontrado a aeronave militar sem o transponder ligado, segundo o áudio publicado pelo site LiveATC.
✈️ Transponder é o equipamento que identifica o avião no radar e informa posição e altitude ao controle aéreo. Quando ele está desligado, há risco de colisões entre aeronaves.
O piloto da JetBlue afirmou que o jato militar estava a poucos quilômetros de distância e na mesma altitude.
“Eles passaram direto na nossa rota… Estão sem o transponder ligado. É absurdo”, disse o piloto.
Ele acrescentou que o jato da Força Aérea entrou no espaço aéreo venezuelano logo em seguida. “Quase tivemos uma colisão em pleno ar.”
A JetBlue informou que a prioridade da companhia é a segurança.
“A tripulação é treinada para lidar com diferentes situações de voo, e agradecemos nossa equipe por ter informado o caso imediatamente as nossas lideranças. Relatamos o incidente às autoridades federais e vamos colaborar com qualquer investigação”, disse a empresa.
O episódio ocorre no momento em que os Estados Unidos ampliam sua presença militar no Caribe, enquanto o presidente Donald Trump intensifica a pressão para retirar Nicolás Maduro do poder. Esse movimento elevou a tensão entre os dois países ao nível mais alto em anos.
O Comando Sul dos EUA afirmou que está ciente do incidente e que está analisando o caso. A instituição disse que suas equipes “são altamente treinadas e operam de acordo com os procedimentos e regras de espaço aéreo” e que a segurança continua sendo prioridade.
No mês passado, a Administração Federal de Aviação (FAA) havia alertado companhias aéreas para o risco de voos sobre a Venezuela e recomendou cautela.
Muitas empresas suspenderam as rotas na região em meio ao aumento da tensão e às ameaças de Trump de atacar alvos terrestres venezuelanos.
A Agência de Aviação Civil dos EUA não comentou o episódio envolvendo o voo da JetBlue até a última atualização desta reportagem.
LEIA TAMBÉM
Trinidad e Tobago, a poucos quilômetros da Venezuela, permite que aeronaves militares dos EUA usem seus aeroportos
90% das diferenças entre Ucrânia e Rússia foram resolvidas, dizem EUA sobre negociações de paz
María Corina Machado fraturou vértebra durante fuga da Venezuela
Aeronave da JetBlue pousa no aeroporto de Dulles, em Washington, nos EUA, em agosto de 2024
REUTERS/Umit Bektas/Arquivo
VÍDEOS: mais assistidos do g1
