O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, durante coletiva em Moscou, na Rússia, no dia 1º de abril de 2025
Pavel Bednyakov/Reuters
A China não participa de guerras nem as planeja, afirmou seu ministro das Relações Exteriores neste sábado (13), após os Estados Unidos pedirem que aliados imponham tarifas a compradores de petróleo russo, incluindo a China.
✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
Os EUA têm pressionado países que compram petróleo russo a interromper essas compras, enquanto buscam uma solução para encerrar a guerra da Rússia na Ucrânia.
A Casa Branca impôs tarifas à Índia por adquirir cargas russas, mas evitou penalizar a China, que considera a Rússia um parceiro estratégico “para todas as horas”.
“A guerra não pode resolver problemas, e as sanções apenas os complicam”, disse o ministro chinês Wang Yi, em entrevista coletiva conjunta com seu colega esloveno na capital da Eslovênia, Liubliana, segundo comunicado do ministério.
Bandeiras dos EUA e da China
Keystone/EDA/Martial Trezzini/Handout via REUTERS
Neste sábado (13) o presidente dos EUA, Donald Trump, propôs aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) impor um grande pacote de “sanções severas” à Rússia.
Ele disse que os Estados Unidos também estão dispostos a sancionar mais o governo de Vladimir Putin, mas impôs, como condição, que os países europeus do bloco deixem de comprar petróleo russo.
“Estou pronto para impor sanções severas à Rússia quando todas as nações da Otan tiverem concordado e começado a fazer o mesmo, e quando todas as nações da Otan PARAREM DE COMPRAR PETRÓLEO DA RÚSSIA”, disse o presidente norte-americano em uma carta endereçada aos países da Otan e publicada em sua rede social Truth Social.
“A compra de petróleo russo, por alguns, tem sido chocante! Isso enfraquece enormemente sua posição de negociação e poder de barganha sobre a Rússia”, completou Trump.
Na carta, o presidente norte-americano também sugeriu aos sócios da aliança militar tarifas elevadas contra a China como forma de acelerar o fim da guerra na Ucrânia. Ele propôs taxas de entre “50 a 100% sobre produtos chineses até que o conflito entre Rússia e Ucrânia acabe.
“A China tem um forte controle, e até mesmo domínio, sobre a Rússia, e essas tarifas poderosas romperão esse controle”.
Trump voltou a repetir que a guerra na Ucrânia “nunca teria começado” caso ele estivesse na Casa Branca, chamando o conflito de “ridículo” e responsabilizando o ex-presidente americano, Joe Biden, e o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Trump envia carta a países da OTAN cobrando sanções e tarifas para pressionar Rússia
Reprodução/Truth social
A proposta de Trump feita neste sábado sinaliza como a relação entre o norte-americano e o russo Vladimir Putin tem se deteriorado desde que os dois se reuniram em um encontro bilateral no Alasca em agosto.
O encontro terminou sem um acordo de cessar-fogo na Ucrânia, como Trump queria, mas com a promessa de ambos os lados de que havia um caminho para um fim definitivo e breve do conflito e para uma reunião entre Putin e Zelensky.
Nas semanas seguintes, o Kremlin sinalizou não estar disposto ao encontro, e a Rússia seguiu atacando o país vizinho.
Na sexta-feira (11), Donald Trump disse que sua paciência com Putin “está acabando, e está acabando rápido”.
Com informações da agência de notícia Reuters.
Trump diz que condenação de Bolsonaro é ‘terrível’ e afirma estar ‘muito insatisfeito’
Pavel Bednyakov/Reuters
A China não participa de guerras nem as planeja, afirmou seu ministro das Relações Exteriores neste sábado (13), após os Estados Unidos pedirem que aliados imponham tarifas a compradores de petróleo russo, incluindo a China.
✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
Os EUA têm pressionado países que compram petróleo russo a interromper essas compras, enquanto buscam uma solução para encerrar a guerra da Rússia na Ucrânia.
A Casa Branca impôs tarifas à Índia por adquirir cargas russas, mas evitou penalizar a China, que considera a Rússia um parceiro estratégico “para todas as horas”.
“A guerra não pode resolver problemas, e as sanções apenas os complicam”, disse o ministro chinês Wang Yi, em entrevista coletiva conjunta com seu colega esloveno na capital da Eslovênia, Liubliana, segundo comunicado do ministério.
Bandeiras dos EUA e da China
Keystone/EDA/Martial Trezzini/Handout via REUTERS
Neste sábado (13) o presidente dos EUA, Donald Trump, propôs aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) impor um grande pacote de “sanções severas” à Rússia.
Ele disse que os Estados Unidos também estão dispostos a sancionar mais o governo de Vladimir Putin, mas impôs, como condição, que os países europeus do bloco deixem de comprar petróleo russo.
“Estou pronto para impor sanções severas à Rússia quando todas as nações da Otan tiverem concordado e começado a fazer o mesmo, e quando todas as nações da Otan PARAREM DE COMPRAR PETRÓLEO DA RÚSSIA”, disse o presidente norte-americano em uma carta endereçada aos países da Otan e publicada em sua rede social Truth Social.
“A compra de petróleo russo, por alguns, tem sido chocante! Isso enfraquece enormemente sua posição de negociação e poder de barganha sobre a Rússia”, completou Trump.
Na carta, o presidente norte-americano também sugeriu aos sócios da aliança militar tarifas elevadas contra a China como forma de acelerar o fim da guerra na Ucrânia. Ele propôs taxas de entre “50 a 100% sobre produtos chineses até que o conflito entre Rússia e Ucrânia acabe.
“A China tem um forte controle, e até mesmo domínio, sobre a Rússia, e essas tarifas poderosas romperão esse controle”.
Trump voltou a repetir que a guerra na Ucrânia “nunca teria começado” caso ele estivesse na Casa Branca, chamando o conflito de “ridículo” e responsabilizando o ex-presidente americano, Joe Biden, e o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Trump envia carta a países da OTAN cobrando sanções e tarifas para pressionar Rússia
Reprodução/Truth social
A proposta de Trump feita neste sábado sinaliza como a relação entre o norte-americano e o russo Vladimir Putin tem se deteriorado desde que os dois se reuniram em um encontro bilateral no Alasca em agosto.
O encontro terminou sem um acordo de cessar-fogo na Ucrânia, como Trump queria, mas com a promessa de ambos os lados de que havia um caminho para um fim definitivo e breve do conflito e para uma reunião entre Putin e Zelensky.
Nas semanas seguintes, o Kremlin sinalizou não estar disposto ao encontro, e a Rússia seguiu atacando o país vizinho.
Na sexta-feira (11), Donald Trump disse que sua paciência com Putin “está acabando, e está acabando rápido”.
Com informações da agência de notícia Reuters.
Trump diz que condenação de Bolsonaro é ‘terrível’ e afirma estar ‘muito insatisfeito’