Passagem de ciclone causa mortes e inundações generalizadas em países do Sudeste Asiático
O número de mortos em decorrência das enchentes e dos deslizamentos de terra na Indonésia chegou a 1.006, com 217 pessoas ainda desaparecidas, segundo informações divulgadas neste sábado (13) pela Agência Nacional de Gestão de Desastres (BNBP) da Indonésia.
As enchentes, que atingiram há duas semanas as províncias de Sumatra do Norte, Sumatra Ocidental e Aceh, também deixaram mais de 5.400 feridos.
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Além disso, 1,2 milhão de pessoas permanecem desabrigadas em abrigos temporários, segundo a agência.
A Indonésia, a Malásia e a Tailândia, no Sudeste Asiático, além do Sri Lanka, no sul da região, foram atingidos neste mês por fortes tempestades tropicais e pelo período de monções, que provocaram deslizamentos de terra e enchentes repentinas.
Esta é uma das piores catástrofes registradas recentemente em Sumatra e Aceh, na porção mais ocidental da ilha, região que também foi atingida pelo tsunami de 2004.
De acordo com a agência de notícias France Presse, o custo da reconstrução pode alcançar quase 52 bilhões de rúpias, o equivalente a cerca de R$ 16,7 bilhões.
O governo indonésio foi criticado por não declarar estado de catástrofe natural, decisão que poderia ter acelerado os esforços de resgate e melhorado a coordenação das ações, de acordo com a AFP. Jacarta também se recusou a solicitar ajuda internacional, ao contrário do que fez o Sri Lanka.
Neste sábado (13), o presidente indonésio, Prabowo Subianto, voltou a visitar as províncias afetadas e afirmou que as equipes seguem trabalhando para reabrir as estradas que dão acesso às áreas mais isoladas, segundo a AFP.
“Devido às condições naturais, houve pequenos atrasos, mas inspecionei todos os locais de evacuação. Eles estão em boas condições, os serviços oferecidos são adequados e o abastecimento de alimentos é suficiente”, declarou o presidente na base aérea de Soewondo, após visitar Langkat, no norte de Sumatra.
Fenômenos meteorológicos provocaram chuvas torrenciais
Inundações na Indonésia
Reuters e AP
Vários fenômenos meteorológicos provocaram as chuvas torrenciais que estão ocorrendo desde a semana passada em todo o Sri Lanka, partes da ilha indonésia de Sumatra, no sul da Tailândia e no norte da Malásia, onde também ocorreram três mortes.
Em grande parte da Ásia, nesta época do ano, ocorre a temporada anual de monções, que provoca chuvas fortes e geralmente provoca deslizamentos de terra e inundações.
Porém, o número de mortos na Indonésia é o maior registrado em um desastre natural desde 2018, quando um terremoto seguido de um tsunami provocou mais de duas mil mortes.
As enchentes que afetaram Indonésia, Tailândia e Malásia foram agravadas por uma rara tempestade tropical que provocou chuvas intensas, em particular em Sumatra. As mudanças climáticas aumentaram a intensidade das tempestades e das chuvas porque uma atmosfera mais quente retém mais umidade.
As inundações e deslizamentos de terra no norte de Sumatra arrastaram milhões de metros cúbicos de madeira derrubada, disseram as autoridades indonésias, gerando preocupação pública de que a extração ilegal de madeira possa ter contribuído para o desastre.
Batang Toru, a exuberante área florestal, transformou-se em um terreno baldio de troncos quebrados e casas destruídas.
“Isto não é apenas um desastre natural, é uma crise provocada pelo homem. O desmatamento e o desenvolvimento desenfreado privaram Batang Toru de sua resiliência. Sem uma restauração urgente e proteções mais rigorosas, essas inundações se tornarão a nova normalidade”, afirmou Rianda Purba, do Fórum Ambiental Indonésio, um grupo ativista.
O número de mortos em decorrência das enchentes e dos deslizamentos de terra na Indonésia chegou a 1.006, com 217 pessoas ainda desaparecidas, segundo informações divulgadas neste sábado (13) pela Agência Nacional de Gestão de Desastres (BNBP) da Indonésia.
As enchentes, que atingiram há duas semanas as províncias de Sumatra do Norte, Sumatra Ocidental e Aceh, também deixaram mais de 5.400 feridos.
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Além disso, 1,2 milhão de pessoas permanecem desabrigadas em abrigos temporários, segundo a agência.
A Indonésia, a Malásia e a Tailândia, no Sudeste Asiático, além do Sri Lanka, no sul da região, foram atingidos neste mês por fortes tempestades tropicais e pelo período de monções, que provocaram deslizamentos de terra e enchentes repentinas.
Esta é uma das piores catástrofes registradas recentemente em Sumatra e Aceh, na porção mais ocidental da ilha, região que também foi atingida pelo tsunami de 2004.
De acordo com a agência de notícias France Presse, o custo da reconstrução pode alcançar quase 52 bilhões de rúpias, o equivalente a cerca de R$ 16,7 bilhões.
O governo indonésio foi criticado por não declarar estado de catástrofe natural, decisão que poderia ter acelerado os esforços de resgate e melhorado a coordenação das ações, de acordo com a AFP. Jacarta também se recusou a solicitar ajuda internacional, ao contrário do que fez o Sri Lanka.
Neste sábado (13), o presidente indonésio, Prabowo Subianto, voltou a visitar as províncias afetadas e afirmou que as equipes seguem trabalhando para reabrir as estradas que dão acesso às áreas mais isoladas, segundo a AFP.
“Devido às condições naturais, houve pequenos atrasos, mas inspecionei todos os locais de evacuação. Eles estão em boas condições, os serviços oferecidos são adequados e o abastecimento de alimentos é suficiente”, declarou o presidente na base aérea de Soewondo, após visitar Langkat, no norte de Sumatra.
Fenômenos meteorológicos provocaram chuvas torrenciais
Inundações na Indonésia
Reuters e AP
Vários fenômenos meteorológicos provocaram as chuvas torrenciais que estão ocorrendo desde a semana passada em todo o Sri Lanka, partes da ilha indonésia de Sumatra, no sul da Tailândia e no norte da Malásia, onde também ocorreram três mortes.
Em grande parte da Ásia, nesta época do ano, ocorre a temporada anual de monções, que provoca chuvas fortes e geralmente provoca deslizamentos de terra e inundações.
Porém, o número de mortos na Indonésia é o maior registrado em um desastre natural desde 2018, quando um terremoto seguido de um tsunami provocou mais de duas mil mortes.
As enchentes que afetaram Indonésia, Tailândia e Malásia foram agravadas por uma rara tempestade tropical que provocou chuvas intensas, em particular em Sumatra. As mudanças climáticas aumentaram a intensidade das tempestades e das chuvas porque uma atmosfera mais quente retém mais umidade.
As inundações e deslizamentos de terra no norte de Sumatra arrastaram milhões de metros cúbicos de madeira derrubada, disseram as autoridades indonésias, gerando preocupação pública de que a extração ilegal de madeira possa ter contribuído para o desastre.
Batang Toru, a exuberante área florestal, transformou-se em um terreno baldio de troncos quebrados e casas destruídas.
“Isto não é apenas um desastre natural, é uma crise provocada pelo homem. O desmatamento e o desenvolvimento desenfreado privaram Batang Toru de sua resiliência. Sem uma restauração urgente e proteções mais rigorosas, essas inundações se tornarão a nova normalidade”, afirmou Rianda Purba, do Fórum Ambiental Indonésio, um grupo ativista.

