Luis Arce Catacora, ex-presidente da Bolívia
Reuters/Mariana Greif
O ex-presidente da Bolívia Luis Arce, que deixou o cargo há pouco mais de um mês, foi preso nesta quarta-feira (10) acusado de corrupção.
Arce deixou o posto de presidente em 8 de novembro, em meio a pior crise econômica do país em quatro décadas. A função é ocupada por Rodrigo Paz, o primeiro presidente de direita na Bolívia após um ciclo de 20 anos da esquerda no poder.
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Em um vídeo publicado no TikTok, o vice-presidente Edman Lara parabenizou as forças policiais pela prisão de Arce. Ele afirmou que Arce foi preso sob a acusação de peculato, sem fornecer mais detalhes.
Em um discurso para suas centenas de milhares de seguidores na quarta-feira, Lara prometeu que Arce seria o primeiro de muitos alvos, enquanto o novo governo busca responsabilização por suposta corrupção nos mais altos escalões.
“Aqueles que roubaram deste país devolverão cada centavo”, disse Lara, encerrando seu vídeo desejando “morte aos corruptos”.
De acordo com Maria Nela Prada, sua ex-ministra, Arce estava em casa e foi levado à sede da Força Especial de Luta Contra o Crime Organizado na Bolívia (FELCC).
“Quero denunciar perante o povo boliviano e a comunidade internacional que, há pouco, o ex-presidente Luis Alberto Arce Catacora foi sequestrado em Sopocachi”, disse a aliada, em vídeo.
Ela afirma também que a detenção ocorreu sem mandado e quando o ex-mandatário estava sozinho.
A Procuradoria do país teria aberto uma investigação contra Arce por um suposto desvio de recursos do Fundo Indígena, destinado ao desenvolvimento de comunidades indígenas e camponesas.
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Arce foi ministro de Evo Morales, e havia sido eleito com o apoio do antecessor — mas os dois romperam relações, provocando um racha na esquerda.
Arce esgotou quase todas as suas reservas cambiais para sustentar uma política de subsídios universais à gasolina e ao diesel. A inflação anual até outubro foi de 19%, após atingir um pico de 25% em julho.
Paz prometeu cortar mais da metade dos subsídios aos combustíveis e um programa de “capitalismo para todos”, que se concentra na formalização da economia, na eliminação de obstáculos burocráticos e na redução de impostos.
Reuters/Mariana Greif
O ex-presidente da Bolívia Luis Arce, que deixou o cargo há pouco mais de um mês, foi preso nesta quarta-feira (10) acusado de corrupção.
Arce deixou o posto de presidente em 8 de novembro, em meio a pior crise econômica do país em quatro décadas. A função é ocupada por Rodrigo Paz, o primeiro presidente de direita na Bolívia após um ciclo de 20 anos da esquerda no poder.
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Em um vídeo publicado no TikTok, o vice-presidente Edman Lara parabenizou as forças policiais pela prisão de Arce. Ele afirmou que Arce foi preso sob a acusação de peculato, sem fornecer mais detalhes.
Em um discurso para suas centenas de milhares de seguidores na quarta-feira, Lara prometeu que Arce seria o primeiro de muitos alvos, enquanto o novo governo busca responsabilização por suposta corrupção nos mais altos escalões.
“Aqueles que roubaram deste país devolverão cada centavo”, disse Lara, encerrando seu vídeo desejando “morte aos corruptos”.
De acordo com Maria Nela Prada, sua ex-ministra, Arce estava em casa e foi levado à sede da Força Especial de Luta Contra o Crime Organizado na Bolívia (FELCC).
“Quero denunciar perante o povo boliviano e a comunidade internacional que, há pouco, o ex-presidente Luis Alberto Arce Catacora foi sequestrado em Sopocachi”, disse a aliada, em vídeo.
Ela afirma também que a detenção ocorreu sem mandado e quando o ex-mandatário estava sozinho.
A Procuradoria do país teria aberto uma investigação contra Arce por um suposto desvio de recursos do Fundo Indígena, destinado ao desenvolvimento de comunidades indígenas e camponesas.
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Arce foi ministro de Evo Morales, e havia sido eleito com o apoio do antecessor — mas os dois romperam relações, provocando um racha na esquerda.
Arce esgotou quase todas as suas reservas cambiais para sustentar uma política de subsídios universais à gasolina e ao diesel. A inflação anual até outubro foi de 19%, após atingir um pico de 25% em julho.
Paz prometeu cortar mais da metade dos subsídios aos combustíveis e um programa de “capitalismo para todos”, que se concentra na formalização da economia, na eliminação de obstáculos burocráticos e na redução de impostos.

