Governo dos EUA anuncia que vai passar a avaliar “ideologia antiamericana” ao analisar pedidos de visto e benefícios a imigrantes
O governo dos Estados Unidos vai passar a cobrar uma taxa de US$ 100 mil (cerca de R$ 532 mil) para emitir vistos do tipo H-1B, destinados a estrangeiros de alta qualificação que sejam contratados de forma temporária por empresas norte-americanas.
O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou uma medida que reformula o programa desse tipo de visto nesta sexta-feira (19).
Atualmente, as taxas de depósito começam em US$ 215, mas podem aumentar dependendo das circunstâncias, e os vistos têm duração por um período de três a seis anos.
Com a mudança, as empresas que solicitarem a importação de trabalhadores de outros países terão que pagar o valor milionário anualmente, segundo o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, que defendeu:
“Se você vai treinar alguém, treine americanos”.
A medida é a mais nova iniciativa nas investidas de Trump contra a presença de imigrantes nos EUA.
Além de incluir a nova taxa, uma das mais altas do processo de imigração dos Estados Unidos, de acordo com uma fonte da Casa Branca ouvida pela agência de notícias Reuters, Trump também planeja determinar mudanças nos níveis salariais vigentes para o programa, como forma de limitar seu uso.
Cidadãos indianos contratados por empresas de tecnologia do Vale do Silício são os estrangeiros que mais recebem esse tipo de visto, segundo dados do próprio governo dos EUA: 71% dos aprovados no ano passado, enquanto a China ficou em segundo lugar, com 11,7%.
Vistos americanos
Divulgação
O programa de visto H-1B é reservado para pessoas empregadas em ocupações especializadas e se tornou essencial para empresas de tecnologia e recrutamento que dependem de trabalhadores estrangeiros para preencher uma variedade de funções técnicas, como engenheiros de software, gerentes de programas de tecnologia e outros profissionais de TI.
A Amazon teve mais de 10mil vistos deste tipo aprovados em 2025, enquanto a Microsoft e a Meta tiveram mais de 5 mil cada, de acordo com os Serviços de Cidadania e Imigração dos EUA.
Críticos do programa, incluindo muitos trabalhadores americanos de tecnologia, argumentam que as empresas usam os trabalhadores estrangeiros para suprimir salários e preterir americanos em empregos para os quais eles poderiam estar qualificados.
O governo dos Estados Unidos vai passar a cobrar uma taxa de US$ 100 mil (cerca de R$ 532 mil) para emitir vistos do tipo H-1B, destinados a estrangeiros de alta qualificação que sejam contratados de forma temporária por empresas norte-americanas.
O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou uma medida que reformula o programa desse tipo de visto nesta sexta-feira (19).
Atualmente, as taxas de depósito começam em US$ 215, mas podem aumentar dependendo das circunstâncias, e os vistos têm duração por um período de três a seis anos.
Com a mudança, as empresas que solicitarem a importação de trabalhadores de outros países terão que pagar o valor milionário anualmente, segundo o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, que defendeu:
“Se você vai treinar alguém, treine americanos”.
A medida é a mais nova iniciativa nas investidas de Trump contra a presença de imigrantes nos EUA.
Além de incluir a nova taxa, uma das mais altas do processo de imigração dos Estados Unidos, de acordo com uma fonte da Casa Branca ouvida pela agência de notícias Reuters, Trump também planeja determinar mudanças nos níveis salariais vigentes para o programa, como forma de limitar seu uso.
Cidadãos indianos contratados por empresas de tecnologia do Vale do Silício são os estrangeiros que mais recebem esse tipo de visto, segundo dados do próprio governo dos EUA: 71% dos aprovados no ano passado, enquanto a China ficou em segundo lugar, com 11,7%.
Vistos americanos
Divulgação
O programa de visto H-1B é reservado para pessoas empregadas em ocupações especializadas e se tornou essencial para empresas de tecnologia e recrutamento que dependem de trabalhadores estrangeiros para preencher uma variedade de funções técnicas, como engenheiros de software, gerentes de programas de tecnologia e outros profissionais de TI.
A Amazon teve mais de 10mil vistos deste tipo aprovados em 2025, enquanto a Microsoft e a Meta tiveram mais de 5 mil cada, de acordo com os Serviços de Cidadania e Imigração dos EUA.
Críticos do programa, incluindo muitos trabalhadores americanos de tecnologia, argumentam que as empresas usam os trabalhadores estrangeiros para suprimir salários e preterir americanos em empregos para os quais eles poderiam estar qualificados.