Kristi Noem, secretária de Segurança Interna dos EUA
Reprodução
A secretária de Segurança Interna dos Estados Unidos, Kristi Noem, afirmou que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, “tem que sair” do poder em uma entrevista à emissora americana Fox News nesta segunda-feira (22).
Ao ser questionada sobre os petroleiros vindos do país que vem sendo interceptados pelos EUA, Noem afirmou:
“Não estamos apenas interceptando navios, mas também enviando uma mensagem ao mundo de que a atividade ilegal da qual Maduro participa não pode ser tolerada; ele tem que sair”.
Horas depois, durante uma coletiva de imprensa na Casa Branca, o presidente dos EUA, Donald Trump, foi questionado se seu governo quer tirar Maduro do poder e afirmou:
“Isso depende dele, do que ele queira fazer. Acho que seria inteligente de sua parte fazer isso [renunciar]. Se ele quiser bancar o durão, será a última vez”.
Oficialmente, o governo Trump nunca confirmou que sua ofensiva militar na Venezuela tenha como objetivo uma mudança de regime. Desde agosto, quando começou a ofensiva militar no Caribe, o presidente Donald Trump e seus aliados afirmam que o foco é o combate ao narcotráfico e à entrada de drogas em território americano.
Em entrevista recente à revista “Vanity Fair”, Susie Wiles, chefe de Gabinete da Casa Branca, já havia sugerido que o verdadeiro objetivo de Trump é tirar Maduro do poder.
No sábado (20), após Kristi Noem postar um vídeo confirmando a segunda interceptação feita pelos EUA, a Venezuela divulgou um comunicado condenando a ação, descrevendo-a como um grave ato de pirataria internacional.
Governo Trump mostra ação que apreendeu segundo petroleiro vindo da Venezuela
A primeira apreensão ocorreu no último dia 10. Uma semana depois, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um bloqueio total a petroleiros da Venezuela e disse que país estava completamente cercado.
As operações americanas foram alvo de críticas da Rússia e da China nesta segunda-feira.
O governo chinês afirmou que a “apreensão arbitrária” de navios de outros países pelos Estados Unidos constitui uma grave violação do direito internacional. Segundo o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, o país se opõe a todas as “sanções unilaterais e ilegais” dos EUA.
O governo russo, que já havia expressado anteriormente seu apoio a Maduro, também reafirmou seu “total apoio” à Venezuela.
Nicolás Maduro é acusado pelos EUA de ser o líder do Cartel de los Soles, descrito como um grupo ligado ao tráfico de drogas, e oferece uma recompensa de US$ 50 milhões – o equivalente a R$ 277 milhões – por informações que levem à sua captura.
As Forças Armadas dos Estados Unidos também já realizaram uma série de ataques contra embarcações que supostamente eram usadas para o tráfico de drogas no Mar do Caribe e no Pacífico oriental. Destruíram cerca de 30 embarcações, e pelo menos 104 pessoas morreram nos ataques.
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A secretária de Segurança Interna dos Estados Unidos, Kristi Noem, afirmou que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, “tem que sair” do poder em uma entrevista à emissora americana Fox News nesta segunda-feira (22).
Ao ser questionada sobre os petroleiros vindos do país que vem sendo interceptados pelos EUA, Noem afirmou:
“Não estamos apenas interceptando navios, mas também enviando uma mensagem ao mundo de que a atividade ilegal da qual Maduro participa não pode ser tolerada; ele tem que sair”.
Horas depois, durante uma coletiva de imprensa na Casa Branca, o presidente dos EUA, Donald Trump, foi questionado se seu governo quer tirar Maduro do poder e afirmou:
“Isso depende dele, do que ele queira fazer. Acho que seria inteligente de sua parte fazer isso [renunciar]. Se ele quiser bancar o durão, será a última vez”.
Oficialmente, o governo Trump nunca confirmou que sua ofensiva militar na Venezuela tenha como objetivo uma mudança de regime. Desde agosto, quando começou a ofensiva militar no Caribe, o presidente Donald Trump e seus aliados afirmam que o foco é o combate ao narcotráfico e à entrada de drogas em território americano.
Em entrevista recente à revista “Vanity Fair”, Susie Wiles, chefe de Gabinete da Casa Branca, já havia sugerido que o verdadeiro objetivo de Trump é tirar Maduro do poder.
No sábado (20), após Kristi Noem postar um vídeo confirmando a segunda interceptação feita pelos EUA, a Venezuela divulgou um comunicado condenando a ação, descrevendo-a como um grave ato de pirataria internacional.
Governo Trump mostra ação que apreendeu segundo petroleiro vindo da Venezuela
A primeira apreensão ocorreu no último dia 10. Uma semana depois, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um bloqueio total a petroleiros da Venezuela e disse que país estava completamente cercado.
As operações americanas foram alvo de críticas da Rússia e da China nesta segunda-feira.
O governo chinês afirmou que a “apreensão arbitrária” de navios de outros países pelos Estados Unidos constitui uma grave violação do direito internacional. Segundo o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, o país se opõe a todas as “sanções unilaterais e ilegais” dos EUA.
O governo russo, que já havia expressado anteriormente seu apoio a Maduro, também reafirmou seu “total apoio” à Venezuela.
Nicolás Maduro é acusado pelos EUA de ser o líder do Cartel de los Soles, descrito como um grupo ligado ao tráfico de drogas, e oferece uma recompensa de US$ 50 milhões – o equivalente a R$ 277 milhões – por informações que levem à sua captura.
As Forças Armadas dos Estados Unidos também já realizaram uma série de ataques contra embarcações que supostamente eram usadas para o tráfico de drogas no Mar do Caribe e no Pacífico oriental. Destruíram cerca de 30 embarcações, e pelo menos 104 pessoas morreram nos ataques.
