Governo americano entrou em paralisação por falta de acordo no Congresso
O Senado dos Estados Unidos voltará a votar, nesta sexta-feira (3), o projeto orçamentário para tentar tirar o país do “shutdown”, a paralisação de diversas atividades do governo de Donald Trump.
Os EUA estão em “shutdown” desde quarta-feira (1º), depois de os senadores rejeitarem a proposta de orçamento (leia mais abaixo) — o ano fiscal, nos Estados Unidos, começa em outubro.
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Nesta sexta, o Senado votará duas propostas orçamentárias: a do governo Trump e outra elaborada pela oposição, o Partido Democrata. Ambas já foram vetadas e rejeitadas no início da semana, e a expectativa dos congressistas é que o mesmo ocorra nesta sexta.
Isso porque não houve avanços nos diálogos entre democratas e republicanos — pelo contrário, ambos os lados passaram os últimos dias trocando acusações de responsabilidade pelo “shutdown”.
👉 O projeto de Trump já havia passado na Câmara dos Deputados, mas estacionou no Senado. Os republicanos têm maioria em ambas as Casas, mas, para aprovar o orçamento, seria preciso que mais sete democratas aderissem à proposta, o que não ocorreu no Senado.
Diante do impasse, o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou fazer cortes de órgãos e financiamento de governos controlados por democratas (leia mais abaixo).
Nesta sexta-feira, a Casa Branca anunciou a paralisação de projetos de infraestrutura em Chigago, cidade governada pelo Partido Democrata.
O que quer cada lado
Entenda o que é o ‘shutdown’ do governo dos EUA e os impactos da paralisação
O projeto de Trump para o orçamento foi barrado no Senado principalmente porque os democratas exigiam que o texto incluísse verbas para programas de saúde, o que os republicanos negaram.
Os democratas afirmam que qualquer pacote de financiamento também deve prolongar subsídios de saúde criados na era da pandemia e que expiram no final de dezembro, enquanto os republicanos afirmam que essa questão deve ser tratada separadamente.
Em retaliação, Trump afirmou quinta-feira (2) que pretendia eliminar do governo agências federais que ele afirma serem aparelhadas pelo Partido Democrata.
Esta foi a primeira vez que o presidente norte-americano se manifestou sobre o caso desde que seu país entrou em paralisação. Sem mencionar o “shutdown”, ele nesta manhã que os democratas deram a ele “esta oportunidade sem precedentes” de fazer os cortes.
“Não acredito que os Democratas da Esquerda Radical me deram esta oportunidade sem precedentes. Eles não são pessoas estúpidas”, declarou Trump.
Trump também congelou bilhões de dólares destinados a estados com tendências democratas. E ameaçou demitir mais funcionários federais, além dos 300.000 que ele forçará a saída até o final do ano.
Seu chefe de orçamento, Russ Vought, pediu às agências federais que elaborem planos para demitir aqueles cujo trabalho não esteja alinhado com as prioridades do governo.
Paralisação
Cúpula do Capitólio refletida na porta de vidro da Biblioteca do Congresso americano, com placa de “entrada fechada” no primeiro dia de paralisação do governo dos Estados Unidos em 1° de outubro de 2025.
REUTERS/Nathan Howard
O governo dos Estados Unidos entrou no segundo dia de paralisação nesta quinta-feira (2), sem perspectiva de acordo entre republicanos e democratas. O impasse envolve o orçamento federal e já afeta centenas de milhares de servidores, além de serviços públicos.
A paralisação, também conhecida como shutdown, acontece quando o Congresso não aprova o orçamento federal necessário para financiar o governo.
Sem dinheiro, parte dos serviços públicos é suspensa, funcionários considerados não essenciais são colocados em licença e outros podem ter que trabalhar sem receber.
O Congresso tinha até as 23h59 de 30 de setembro para aprovar o orçamento e evitar o shutdown.
No Senado, são necessários 60 votos para aprovar o orçamento federal. Com 53 cadeiras, o partido do presidente Donald Trump não têm votos suficientes para aprovar sozinho a proposta.
O motivo central da crise atual é a exigência dos democratas de manter recursos para a saúde previstos em um programa conhecido como Obamacare. O programa ajuda a reduzir os custos dos planos de saúde para milhões de americanos.
Esses subsídios estão prestes a chegar ao fim, e, se não forem renovados, milhões de pessoas poderão enfrentar planos mais caros. Isso prejudicaria principalmente famílias de baixa renda. Trump e aliados republicanos querem discutir o tema apenas mais adiante.
Enquanto não há solução, cerca de 750 mil funcionários federais devem ser afastados. Parte pode ser demitida, já que a Casa Branca determinou às agências que preparem cortes permanentes.
Escritórios do governo estão sendo fechados, e serviços como educação e meio ambiente serão reduzidos. A agenda de deportações, por outro lado, deve continuar. Veja o que está aberto e o que fechou mais abaixo.
Republicanos de Trump culpam os democratas pela paralisação. Já a oposição afirma que o presidente age de forma errática e se recusa a negociar um acordo bipartidário.
Líderes do Congresso ainda não marcaram novas rodadas de negociação. Segundo o site Político, novas votações do orçamento devem acontecer somente no fim de semana. O Senado não irá ter sessões nesta quinta-feira.
Esta é a terceira paralisação que os Estados Unidos enfrentam com Trump na Casa Branca, sendo que esta é a primeira deste segundo mandato. Pressionados pela própria base para enfrentar a agenda republicana, os democratas tiveram papel fundamental no shutdown.
Pesquisas de opinião, no entanto, indicam que o eleitorado tem avaliado a paralisação de forma mista. Um levantamento publicado pelo jornal The New York Times indicou que 26% dos eleitores culpariam Trump e os republicanos no Congresso pelo shutdown. Outros 19% responsabilizariam os democratas, enquanto 33% apontariam os dois partidos.
Por outro lado, segundo a pesquisa, cerca de dois terços dos eleitores registrados disseram que os democratas não deveriam paralisar o governo, mesmo que suas demandas não fossem atendidas.
O que abre e o que fecha
Estátua da Liberdade em Nova York, em 30 de setembro de 2025
Reuters/Jeenah Moon
A paralisação entrou em vigor na quarta-feira (1º). Veja a seguir o que já está sendo afetado e o que deve continuar funcionando.
Monumento a Washington
O Monumento a Washington, uma das maiores atrações turísticas da capital Washington D.C., está “fechado até segunda ordem”, segundo um comunicado do Serviço Nacional de Parques dos EUA, que administra o monumento.
Estátua da Liberdade
A Estátua da Liberdade, cartão postal dos EUA localizado em Nova York, continuava aberta nesta quarta-feira, porém está sob risco de fechar.
A governadora de Nova York, Kathy Hochul, afirmou ao jornal “New York Post” que não destinará recursos estaduais adicionais para manter o monumento aberto caso o dinheiro acabe.
A Estátua da Liberdade é administrada pelo Serviço Nacional de Parques e recebeu mais de 3,7 milhões de visitantes em 2024.
Instituição Smithsonian
A Instituição Smithsonian, que administra uma rede de museus, centros de pesquisa e o Zoológico Nacional em Washington, D.C., afirmou que permanecerá aberto pelo menos até segunda-feira (6).
Serviço Nacional de Parques
O Serviço Nacional de Parques afirmou que vai manter abertos “o máximo possível” mais de 400 parques e locais de visitação nos EUA. Alguns serviços, porém, podem ficar limitados ou indisponíveis.
Durante a paralisação de 35 dias no primeiro mandato de Trump, parques como Yellowstone e Yosemite também permaneceram abertos. Na ocasião, a falta de funcionários gerou casos de vandalismo, portões arrombados e outros problemas.
Departamento de Segurança Interna (DHS)
A secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, afirmou que agentes do Departamento de Segurança Interna (DHS) continuarão trabalhando durante a paralisação do governo. O órgão é responsável pelo Serviço de Imigração e Alfândega (ICE).
Segundo dados do DHS, pouco mais de 14 mil funcionários foram colocados em licença por causa do shutdown. O órgão possui, ao todo, cerca de 272 mil servidores.
Administração Federal de Aviação (FAA)
A Administração Federal de Aviação informou que 11 mil funcionários serão enviados para casa. Durante a paralisação, 13 mil controladores de tráfego aéreo terão de continuar trabalhando sem receber salário.
Antes da paralisação, a FAA já operava no limite com um déficit de cerca de 3.800 controladores. Companhias aéreas alertaram para possíveis atrasos em voos nos EUA.
Outros impactos
A bandeira dos Estados Unidos sobre o Capitólio no primeiro dia da paralisação do governo, em Washington, 1º de outubro de 2025.
AP Photo/J. Scott Applewhite
💸 Para os moradores, alguns serviços continuarão funcionando, como o pagamento de aposentadorias e benefícios de invalidez, além de programas de saúde.
O Serviço Postal seguirá operando, já que não depende do orçamento do Congresso.
Programas de assistência alimentar funcionando podem continuar enquanto houver recursos.
Tribunais federais e a Receita Federal podem ter operações limitadas se a paralisação se prolongar.
🚨 Em relação à segurança, agentes do FBI, da Guarda Nacional e de outras forças federais continuarão trabalhando, assim como patrulhas de fronteira e fiscalização de imigração.
No Pentágono, mais da metade dos 742 mil funcionários civis será afastada.
Visitas de chefes de Estado ou autoridades estrangeiras previstas durante a paralisação devem ser canceladas.
Cerca de 2 milhões de militares americanos permanecerão em seus postos.
Contratos fechados antes do início do shutdown seguem válidos, e o Departamento de Guerra poderá solicitar suprimentos para garantir a segurança nacional.
A paralisação também pode atrasar a divulgação de dados econômicos importantes, afetando políticas públicas e investidores, além de limitar empréstimos e serviços para pequenas empresas.
O Senado dos Estados Unidos voltará a votar, nesta sexta-feira (3), o projeto orçamentário para tentar tirar o país do “shutdown”, a paralisação de diversas atividades do governo de Donald Trump.
Os EUA estão em “shutdown” desde quarta-feira (1º), depois de os senadores rejeitarem a proposta de orçamento (leia mais abaixo) — o ano fiscal, nos Estados Unidos, começa em outubro.
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Nesta sexta, o Senado votará duas propostas orçamentárias: a do governo Trump e outra elaborada pela oposição, o Partido Democrata. Ambas já foram vetadas e rejeitadas no início da semana, e a expectativa dos congressistas é que o mesmo ocorra nesta sexta.
Isso porque não houve avanços nos diálogos entre democratas e republicanos — pelo contrário, ambos os lados passaram os últimos dias trocando acusações de responsabilidade pelo “shutdown”.
👉 O projeto de Trump já havia passado na Câmara dos Deputados, mas estacionou no Senado. Os republicanos têm maioria em ambas as Casas, mas, para aprovar o orçamento, seria preciso que mais sete democratas aderissem à proposta, o que não ocorreu no Senado.
Diante do impasse, o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou fazer cortes de órgãos e financiamento de governos controlados por democratas (leia mais abaixo).
Nesta sexta-feira, a Casa Branca anunciou a paralisação de projetos de infraestrutura em Chigago, cidade governada pelo Partido Democrata.
O que quer cada lado
Entenda o que é o ‘shutdown’ do governo dos EUA e os impactos da paralisação
O projeto de Trump para o orçamento foi barrado no Senado principalmente porque os democratas exigiam que o texto incluísse verbas para programas de saúde, o que os republicanos negaram.
Os democratas afirmam que qualquer pacote de financiamento também deve prolongar subsídios de saúde criados na era da pandemia e que expiram no final de dezembro, enquanto os republicanos afirmam que essa questão deve ser tratada separadamente.
Em retaliação, Trump afirmou quinta-feira (2) que pretendia eliminar do governo agências federais que ele afirma serem aparelhadas pelo Partido Democrata.
Esta foi a primeira vez que o presidente norte-americano se manifestou sobre o caso desde que seu país entrou em paralisação. Sem mencionar o “shutdown”, ele nesta manhã que os democratas deram a ele “esta oportunidade sem precedentes” de fazer os cortes.
“Não acredito que os Democratas da Esquerda Radical me deram esta oportunidade sem precedentes. Eles não são pessoas estúpidas”, declarou Trump.
Trump também congelou bilhões de dólares destinados a estados com tendências democratas. E ameaçou demitir mais funcionários federais, além dos 300.000 que ele forçará a saída até o final do ano.
Seu chefe de orçamento, Russ Vought, pediu às agências federais que elaborem planos para demitir aqueles cujo trabalho não esteja alinhado com as prioridades do governo.
Paralisação
Cúpula do Capitólio refletida na porta de vidro da Biblioteca do Congresso americano, com placa de “entrada fechada” no primeiro dia de paralisação do governo dos Estados Unidos em 1° de outubro de 2025.
REUTERS/Nathan Howard
O governo dos Estados Unidos entrou no segundo dia de paralisação nesta quinta-feira (2), sem perspectiva de acordo entre republicanos e democratas. O impasse envolve o orçamento federal e já afeta centenas de milhares de servidores, além de serviços públicos.
A paralisação, também conhecida como shutdown, acontece quando o Congresso não aprova o orçamento federal necessário para financiar o governo.
Sem dinheiro, parte dos serviços públicos é suspensa, funcionários considerados não essenciais são colocados em licença e outros podem ter que trabalhar sem receber.
O Congresso tinha até as 23h59 de 30 de setembro para aprovar o orçamento e evitar o shutdown.
No Senado, são necessários 60 votos para aprovar o orçamento federal. Com 53 cadeiras, o partido do presidente Donald Trump não têm votos suficientes para aprovar sozinho a proposta.
O motivo central da crise atual é a exigência dos democratas de manter recursos para a saúde previstos em um programa conhecido como Obamacare. O programa ajuda a reduzir os custos dos planos de saúde para milhões de americanos.
Esses subsídios estão prestes a chegar ao fim, e, se não forem renovados, milhões de pessoas poderão enfrentar planos mais caros. Isso prejudicaria principalmente famílias de baixa renda. Trump e aliados republicanos querem discutir o tema apenas mais adiante.
Enquanto não há solução, cerca de 750 mil funcionários federais devem ser afastados. Parte pode ser demitida, já que a Casa Branca determinou às agências que preparem cortes permanentes.
Escritórios do governo estão sendo fechados, e serviços como educação e meio ambiente serão reduzidos. A agenda de deportações, por outro lado, deve continuar. Veja o que está aberto e o que fechou mais abaixo.
Republicanos de Trump culpam os democratas pela paralisação. Já a oposição afirma que o presidente age de forma errática e se recusa a negociar um acordo bipartidário.
Líderes do Congresso ainda não marcaram novas rodadas de negociação. Segundo o site Político, novas votações do orçamento devem acontecer somente no fim de semana. O Senado não irá ter sessões nesta quinta-feira.
Esta é a terceira paralisação que os Estados Unidos enfrentam com Trump na Casa Branca, sendo que esta é a primeira deste segundo mandato. Pressionados pela própria base para enfrentar a agenda republicana, os democratas tiveram papel fundamental no shutdown.
Pesquisas de opinião, no entanto, indicam que o eleitorado tem avaliado a paralisação de forma mista. Um levantamento publicado pelo jornal The New York Times indicou que 26% dos eleitores culpariam Trump e os republicanos no Congresso pelo shutdown. Outros 19% responsabilizariam os democratas, enquanto 33% apontariam os dois partidos.
Por outro lado, segundo a pesquisa, cerca de dois terços dos eleitores registrados disseram que os democratas não deveriam paralisar o governo, mesmo que suas demandas não fossem atendidas.
O que abre e o que fecha
Estátua da Liberdade em Nova York, em 30 de setembro de 2025
Reuters/Jeenah Moon
A paralisação entrou em vigor na quarta-feira (1º). Veja a seguir o que já está sendo afetado e o que deve continuar funcionando.
Monumento a Washington
O Monumento a Washington, uma das maiores atrações turísticas da capital Washington D.C., está “fechado até segunda ordem”, segundo um comunicado do Serviço Nacional de Parques dos EUA, que administra o monumento.
Estátua da Liberdade
A Estátua da Liberdade, cartão postal dos EUA localizado em Nova York, continuava aberta nesta quarta-feira, porém está sob risco de fechar.
A governadora de Nova York, Kathy Hochul, afirmou ao jornal “New York Post” que não destinará recursos estaduais adicionais para manter o monumento aberto caso o dinheiro acabe.
A Estátua da Liberdade é administrada pelo Serviço Nacional de Parques e recebeu mais de 3,7 milhões de visitantes em 2024.
Instituição Smithsonian
A Instituição Smithsonian, que administra uma rede de museus, centros de pesquisa e o Zoológico Nacional em Washington, D.C., afirmou que permanecerá aberto pelo menos até segunda-feira (6).
Serviço Nacional de Parques
O Serviço Nacional de Parques afirmou que vai manter abertos “o máximo possível” mais de 400 parques e locais de visitação nos EUA. Alguns serviços, porém, podem ficar limitados ou indisponíveis.
Durante a paralisação de 35 dias no primeiro mandato de Trump, parques como Yellowstone e Yosemite também permaneceram abertos. Na ocasião, a falta de funcionários gerou casos de vandalismo, portões arrombados e outros problemas.
Departamento de Segurança Interna (DHS)
A secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, afirmou que agentes do Departamento de Segurança Interna (DHS) continuarão trabalhando durante a paralisação do governo. O órgão é responsável pelo Serviço de Imigração e Alfândega (ICE).
Segundo dados do DHS, pouco mais de 14 mil funcionários foram colocados em licença por causa do shutdown. O órgão possui, ao todo, cerca de 272 mil servidores.
Administração Federal de Aviação (FAA)
A Administração Federal de Aviação informou que 11 mil funcionários serão enviados para casa. Durante a paralisação, 13 mil controladores de tráfego aéreo terão de continuar trabalhando sem receber salário.
Antes da paralisação, a FAA já operava no limite com um déficit de cerca de 3.800 controladores. Companhias aéreas alertaram para possíveis atrasos em voos nos EUA.
Outros impactos
A bandeira dos Estados Unidos sobre o Capitólio no primeiro dia da paralisação do governo, em Washington, 1º de outubro de 2025.
AP Photo/J. Scott Applewhite
💸 Para os moradores, alguns serviços continuarão funcionando, como o pagamento de aposentadorias e benefícios de invalidez, além de programas de saúde.
O Serviço Postal seguirá operando, já que não depende do orçamento do Congresso.
Programas de assistência alimentar funcionando podem continuar enquanto houver recursos.
Tribunais federais e a Receita Federal podem ter operações limitadas se a paralisação se prolongar.
🚨 Em relação à segurança, agentes do FBI, da Guarda Nacional e de outras forças federais continuarão trabalhando, assim como patrulhas de fronteira e fiscalização de imigração.
No Pentágono, mais da metade dos 742 mil funcionários civis será afastada.
Visitas de chefes de Estado ou autoridades estrangeiras previstas durante a paralisação devem ser canceladas.
Cerca de 2 milhões de militares americanos permanecerão em seus postos.
Contratos fechados antes do início do shutdown seguem válidos, e o Departamento de Guerra poderá solicitar suprimentos para garantir a segurança nacional.
A paralisação também pode atrasar a divulgação de dados econômicos importantes, afetando políticas públicas e investidores, além de limitar empréstimos e serviços para pequenas empresas.