Terremoto no Afeganistão deixa mais de mil mortos
O número de mortos causados por um terremoto de magnitude 6,0 que atingiu o leste do Afeganistão subiu para 1.411 nesta terça-feira (2), afirmou o governo Talibã. Outros 3.200 ficaram feridos, além de um rastro de destruição que já tornou o tremor um dos piores no país nos últimos anos.
O tremor ocorreu em uma área extremamente montanhosa e de construções precárias, com muitas casas feitas de argila e, por isso, a localização dos corpos levou mais de um dia.
Vilarejos inteiros foram destruídos, segundo autoridades. Mais de 8 mil casas foram afetadas.
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O terremoto, que já é um considerado um dos mais destruidores da longa lista de tremores recentes no Afeganistão, ocorreu entre as províncias Kunar e Nangarhar, região de fronteira com o Paquistão e a cerca de 200 quilômetros da capital Cabul.
A área também já vinha sendo fortemente afetada por chuvas e enchentes nas últimas semanas.
O epicentro ocorreu a apenas 8 quilômetros da superfície, uma profundidade considerada baixa para terremotos e que torna os tremores mais fortes. A intensidade fez com que o terremoto fosse sentido também em Cabul e até em Islamabad, capital paquistanesa.
Mapa mostra região atingida por terremoto de magnitude 6,0, em 1º de setembro de 2025.
arte/ g1
Os talibãs — que governam o Afeganistão desde tomaram o poder à força em 2021 — disseram que “todos os recursos disponíveis serão utilizados para salvar vidas.”
No entanto, a volta do regime talibã ao governo do país fez secar as verbas para um fundo de ajuda internacional voltado a ajuda em casos de terremoto, muito comuns no país.
Vilarejo na província de Kunar, no Afeganistão, parcialmente destruído após ser atingido por terremoto de magnitude 6,0 em 1º de setembro de 2025.
Wahidullah Kakar/ AP
De forma improvisada, homens de vilarejo na província de Kunar, no Afeganistão, carregam corpo de morador ferido por conta de terremoto que atingiu a região, em 1º de setembro de 2025.
Wahidullah Kakar/ AP
Homem caminha entre os escombros do terremoto.
Wakil Kohsar / AFP
Centenas de feridos foram levados a hospitais locais, e, em um deles, um médico disse à agência de notícias Reuters que estava recebendo uma pessoa atingida pelos tremores a cada cinco minutos.
A ONU também afirmou que diversas agências da organização já começaram a prestar auxílio no resgate às vítimas em quatro províncias do país.
PEDIDO DE SOCORRO: governo do Talibã pede ajuda internacional
VERBAS REDUZIDA: como chegada do Talibã reduziu verbas de auxílio em casos de terremoto
Vídeo mostra resgate após terremoto deixar mortos no Afeganistão
Horas depois do terremoto, outros cinco tremores secundários, cujas magnitudes variaram entre 4,3 e 5,2, foram registrados, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês).
O Afeganistão é um país muito propenso a terremotos fortes, especialmente na cordilheira Hindu Kush, porque está localizado sobre uma série de falhas geológicas onde as placas tectônicas da Índia e da Eurásia se encontram.
Só ao longo de 2024, 1.000 pessoas morreram por conta de terremotos no país.
Soldados talebãs carregam corpos de vítimas do terremoto de magnitude 6,0 em aeroporto em Jalalabad, no Afeganistão, em 1º de setembro de 2025.
REUTERS/Stringer
Terremoto no Afeganistão deixa mortos e feridos
Reprodução/AP
O número de mortos causados por um terremoto de magnitude 6,0 que atingiu o leste do Afeganistão subiu para 1.411 nesta terça-feira (2), afirmou o governo Talibã. Outros 3.200 ficaram feridos, além de um rastro de destruição que já tornou o tremor um dos piores no país nos últimos anos.
O tremor ocorreu em uma área extremamente montanhosa e de construções precárias, com muitas casas feitas de argila e, por isso, a localização dos corpos levou mais de um dia.
Vilarejos inteiros foram destruídos, segundo autoridades. Mais de 8 mil casas foram afetadas.
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O terremoto, que já é um considerado um dos mais destruidores da longa lista de tremores recentes no Afeganistão, ocorreu entre as províncias Kunar e Nangarhar, região de fronteira com o Paquistão e a cerca de 200 quilômetros da capital Cabul.
A área também já vinha sendo fortemente afetada por chuvas e enchentes nas últimas semanas.
O epicentro ocorreu a apenas 8 quilômetros da superfície, uma profundidade considerada baixa para terremotos e que torna os tremores mais fortes. A intensidade fez com que o terremoto fosse sentido também em Cabul e até em Islamabad, capital paquistanesa.
Mapa mostra região atingida por terremoto de magnitude 6,0, em 1º de setembro de 2025.
arte/ g1
Os talibãs — que governam o Afeganistão desde tomaram o poder à força em 2021 — disseram que “todos os recursos disponíveis serão utilizados para salvar vidas.”
No entanto, a volta do regime talibã ao governo do país fez secar as verbas para um fundo de ajuda internacional voltado a ajuda em casos de terremoto, muito comuns no país.
Vilarejo na província de Kunar, no Afeganistão, parcialmente destruído após ser atingido por terremoto de magnitude 6,0 em 1º de setembro de 2025.
Wahidullah Kakar/ AP
De forma improvisada, homens de vilarejo na província de Kunar, no Afeganistão, carregam corpo de morador ferido por conta de terremoto que atingiu a região, em 1º de setembro de 2025.
Wahidullah Kakar/ AP
Homem caminha entre os escombros do terremoto.
Wakil Kohsar / AFP
Centenas de feridos foram levados a hospitais locais, e, em um deles, um médico disse à agência de notícias Reuters que estava recebendo uma pessoa atingida pelos tremores a cada cinco minutos.
A ONU também afirmou que diversas agências da organização já começaram a prestar auxílio no resgate às vítimas em quatro províncias do país.
PEDIDO DE SOCORRO: governo do Talibã pede ajuda internacional
VERBAS REDUZIDA: como chegada do Talibã reduziu verbas de auxílio em casos de terremoto
Vídeo mostra resgate após terremoto deixar mortos no Afeganistão
Horas depois do terremoto, outros cinco tremores secundários, cujas magnitudes variaram entre 4,3 e 5,2, foram registrados, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês).
O Afeganistão é um país muito propenso a terremotos fortes, especialmente na cordilheira Hindu Kush, porque está localizado sobre uma série de falhas geológicas onde as placas tectônicas da Índia e da Eurásia se encontram.
Só ao longo de 2024, 1.000 pessoas morreram por conta de terremotos no país.
Soldados talebãs carregam corpos de vítimas do terremoto de magnitude 6,0 em aeroporto em Jalalabad, no Afeganistão, em 1º de setembro de 2025.
REUTERS/Stringer
Terremoto no Afeganistão deixa mortos e feridos
Reprodução/AP